Único escritor a carregar a honra de dois Booker Prize ― o mais importante prêmio literário da língua inglesa ― Peter Carey não subestima seu leitor. Seus romances não são fáceis, mas sempre soberbos. Os travos na narrativa a marca estilística registrada. Em um escritor pouco talentoso, isso poderia ser um problema. Em Carey é apenas a prova de sua inesgotável capacidade de encadear idéias e palavras de forma única. Neste SUA FACE ILEGAL, ele usa o recurso para criar um romance poderoso e extremamente desconcertante. E talvez exatamente por isso, um triunfo literário. Outro para sua coleção de acertos ficcionais. Aqui, amor real e artifício virtual se tornam a força motriz da trama. Assim como a busca de uma verdade nada óbvia quanto parece à primeira vista. Um romance sobre como nossos relacionamentos nos perpassam, marcam, definem. Aos 7 anos, Che Selkirk não tem qualquer memória dos pais. Apenas a certeza de que voltarão para buscá-lo. E a crença, reforçada por rumores e pelo próprio nome, de que seriam revolucionários obrigados a sumir do mapa após cometerem alguma violência antigoverno. Sua curta existência é sob o controle da avó, Phoebe Selkirk, que o cria sob vigilância cultural constante no privilegiado universo do Upper East Side. Essa existência ordenada é subitamente interrompida por um misto de fuga, seqüestro e reencontro: uma mulher que assume ser sua mãe o vem buscar. Lado a lado, enganam a avó de Che e acabam na Austrália, onde o romance realmente inicia. Misteriosa, a mãe pede que o menino a chame apenas de Dial. Mas será ela mesmo quem diz ser? Ou a certeza de Che nasce da saudade, da esperança? Che, assim como o leitor, luta para encontrar as respostas de um mundo em constante mutação. Carey tece aqui uma tapeçaria sutil de vulnerabilidade, privilégio, dor e perdas. Nada parece o que é e, no entanto, há algo sólido a ganhar vulto. Algo verdadeiro, carregado de significado e humor. Uma fábula moderna sobre uma criança retirada da floresta encantada encontrando, na sabedoria além de seus anos, a força para sobreviver.

Ed. Record - 352 pág. - brochura

SUA FACE ILEGAL - Peter Carey

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Único escritor a carregar a honra de dois Booker Prize ― o mais importante prêmio literário da língua inglesa ― Peter Carey não subestima seu leitor. Seus romances não são fáceis, mas sempre soberbos. Os travos na narrativa a marca estilística registrada. Em um escritor pouco talentoso, isso poderia ser um problema. Em Carey é apenas a prova de sua inesgotável capacidade de encadear idéias e palavras de forma única. Neste SUA FACE ILEGAL, ele usa o recurso para criar um romance poderoso e extremamente desconcertante. E talvez exatamente por isso, um triunfo literário. Outro para sua coleção de acertos ficcionais. Aqui, amor real e artifício virtual se tornam a força motriz da trama. Assim como a busca de uma verdade nada óbvia quanto parece à primeira vista. Um romance sobre como nossos relacionamentos nos perpassam, marcam, definem. Aos 7 anos, Che Selkirk não tem qualquer memória dos pais. Apenas a certeza de que voltarão para buscá-lo. E a crença, reforçada por rumores e pelo próprio nome, de que seriam revolucionários obrigados a sumir do mapa após cometerem alguma violência antigoverno. Sua curta existência é sob o controle da avó, Phoebe Selkirk, que o cria sob vigilância cultural constante no privilegiado universo do Upper East Side. Essa existência ordenada é subitamente interrompida por um misto de fuga, seqüestro e reencontro: uma mulher que assume ser sua mãe o vem buscar. Lado a lado, enganam a avó de Che e acabam na Austrália, onde o romance realmente inicia. Misteriosa, a mãe pede que o menino a chame apenas de Dial. Mas será ela mesmo quem diz ser? Ou a certeza de Che nasce da saudade, da esperança? Che, assim como o leitor, luta para encontrar as respostas de um mundo em constante mutação. Carey tece aqui uma tapeçaria sutil de vulnerabilidade, privilégio, dor e perdas. Nada parece o que é e, no entanto, há algo sólido a ganhar vulto. Algo verdadeiro, carregado de significado e humor. Uma fábula moderna sobre uma criança retirada da floresta encantada encontrando, na sabedoria além de seus anos, a força para sobreviver.

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