Prosseguindo a reflexão iniciada em 'A preparação do romance - vol. 1', Roland Barthes analisa as diferentes etapas e provas a serem superadas pelo aspirante a escritor, desde o desejo de escrever, passando pelo projeto do livro, as dificuldades espirituais e materiais da escrita, até a realização (ou o malogro) da Obra. Para exemplificar esses anseios e provações, ele recorre aos depoimentos deixados por grandes escritores da modernidade, que ele caracteriza como ³romantismo no sentido largo. Os principais exemplos evocados são Chateaubriand, Balzac, Stendhal, Flaubert, Rimbaud, Mallarmé, Tolstói, Amiel, Kafka, Valéry e Proust. Na verdade, este curso nos permite percorrer um vasto território literário, encarado de um ângulo originalíssimo- o da fabricação das obras, que implica o próprio corpo e a vida cotidiana do escritor, os métodos de trabalho e até a alimentação, como propunha Nietzsche em Ecce homo. Barthes reflete ainda sobre a decisão do escritor entre a forma breve e a forma longa, o Álbum composto de fragmentos e o Livro com aspiração à totalidade. Esclarece-se assim a relação estabelecida entre o haicai japonês e o romance proustiano, esboçada no livro anterior.

Ed. Martins Fontes - 496 pág. - brochura

A PREPARAÇÃO DO ROMANCE - vol. 2 - Roland Barthes

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Prosseguindo a reflexão iniciada em 'A preparação do romance - vol. 1', Roland Barthes analisa as diferentes etapas e provas a serem superadas pelo aspirante a escritor, desde o desejo de escrever, passando pelo projeto do livro, as dificuldades espirituais e materiais da escrita, até a realização (ou o malogro) da Obra. Para exemplificar esses anseios e provações, ele recorre aos depoimentos deixados por grandes escritores da modernidade, que ele caracteriza como ³romantismo no sentido largo. Os principais exemplos evocados são Chateaubriand, Balzac, Stendhal, Flaubert, Rimbaud, Mallarmé, Tolstói, Amiel, Kafka, Valéry e Proust. Na verdade, este curso nos permite percorrer um vasto território literário, encarado de um ângulo originalíssimo- o da fabricação das obras, que implica o próprio corpo e a vida cotidiana do escritor, os métodos de trabalho e até a alimentação, como propunha Nietzsche em Ecce homo. Barthes reflete ainda sobre a decisão do escritor entre a forma breve e a forma longa, o Álbum composto de fragmentos e o Livro com aspiração à totalidade. Esclarece-se assim a relação estabelecida entre o haicai japonês e o romance proustiano, esboçada no livro anterior.

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