Em Agrestes, João Cabral de Melo Neto revisita os temas comuns em sua obra, principalmente os abordados em seu livro anterior, Museu de tudo, que ele considerava como uma coleção aleatória de poemas. Essa retomada, no entanto, traz sempre algo de novo.

João Cabral fala de Recife e Pernambuco, mesclados com certa nostalgia e com suas lembranças de infância; faz descrições da Espanha e, sobretudo, de Sevilha, onde sua poesia ganha um aspecto feminino, sensual; versa sobre autores consagrados, como Henry James, Murilo Mendes e Paul Valéry; descreve suas impressões como embaixador na África e na América Latina; e, finalmente, compõe poemas ligados à morte, muitas vezes com uma certa ironia que lhe é característica.

Nos versos que encerram o volume, ele diz que “Aos sessenta, o pulso é pesado: / faz sentir alarmes de dentro”, e parece querer deixar de escrever. Mas a desistência é passageira. Nos anos seguintes publicará novos volumes de poesia que, como Agrestes, reafirmam toda sua genialidade.

Ed. Alfaguara - 200 pág. - brochura

Sobre o autor:

João Cabral de Melo Neto nasceu em Recife, em janeiro de 1920, e viveu os primeiros anos no interior de Pernambuco. Voltou à capital ainda jovem e, ao completar vinte anos, mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 1942, publicou seu primeiro livro, Pedra do sono, que reúne seus poemas escritos nos dois anos anteriores. A edição, do próprio autor, teve uma tiragem de 250 exemplares. Sua consagração definitiva veio em 1950, com o lançamento de O cão sem plumas, considerado hoje um divisor de águas na poesia cabralina. Diplomata, residiu em vários países, sobretudo na Espanha, nas cidades de Sevilha e Barcelona, que se tornariam tema freqüente em sua poesia. Traduzido para diversos idiomas, recebeu uma série de prêmios importantes, como o Camões, o Neustadt International e o Rainha Sofia, e chegou a ser cogitado para receber o Prêmio Nobel. João Cabral faleceu em 1999.

AGRESTES - João Cabral de Melo Neto

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Em Agrestes, João Cabral de Melo Neto revisita os temas comuns em sua obra, principalmente os abordados em seu livro anterior, Museu de tudo, que ele considerava como uma coleção aleatória de poemas. Essa retomada, no entanto, traz sempre algo de novo.

João Cabral fala de Recife e Pernambuco, mesclados com certa nostalgia e com suas lembranças de infância; faz descrições da Espanha e, sobretudo, de Sevilha, onde sua poesia ganha um aspecto feminino, sensual; versa sobre autores consagrados, como Henry James, Murilo Mendes e Paul Valéry; descreve suas impressões como embaixador na África e na América Latina; e, finalmente, compõe poemas ligados à morte, muitas vezes com uma certa ironia que lhe é característica.

Nos versos que encerram o volume, ele diz que “Aos sessenta, o pulso é pesado: / faz sentir alarmes de dentro”, e parece querer deixar de escrever. Mas a desistência é passageira. Nos anos seguintes publicará novos volumes de poesia que, como Agrestes, reafirmam toda sua genialidade.

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Sobre o autor:

João Cabral de Melo Neto nasceu em Recife, em janeiro de 1920, e viveu os primeiros anos no interior de Pernambuco. Voltou à capital ainda jovem e, ao completar vinte anos, mudou-se para o Rio de Janeiro. Em 1942, publicou seu primeiro livro, Pedra do sono, que reúne seus poemas escritos nos dois anos anteriores. A edição, do próprio autor, teve uma tiragem de 250 exemplares. Sua consagração definitiva veio em 1950, com o lançamento de O cão sem plumas, considerado hoje um divisor de águas na poesia cabralina. Diplomata, residiu em vários países, sobretudo na Espanha, nas cidades de Sevilha e Barcelona, que se tornariam tema freqüente em sua poesia. Traduzido para diversos idiomas, recebeu uma série de prêmios importantes, como o Camões, o Neustadt International e o Rainha Sofia, e chegou a ser cogitado para receber o Prêmio Nobel. João Cabral faleceu em 1999.