Allen Shawn tem medo de muitas coisas, inclusive de altura, água, campos abertos, estacionamentos, túneis e estradas desconhecidas. Ele evita andar de metrô, usar elevadores ou atravessar pontes - ou seja, ele é agorafóbico, o que quer dizer que tem medo tanto de espaços públicos quanto de qualquer espécie de isolamento. Parte memória, parte investigação científica, parte reflexão, Bem que eu queria ir é um livro inusitado sobre a experiência de sentir medo.
A busca por compreender suas próprias limitações levou Shawn a examinar as reminiscências da infância: nascido no seio de uma das mais prestigiadas famílias literárias dos Estados Unidos - seu pai era William Shawn, legendário editor da revistaThe New Yorker durante 35 anos, e seu irmão é o reconhecido dramaturgo e ator Wallace Shawn -, o autor sofreu a convivência traumática com uma irmã gêmea autista, que foi enviada para um lar especial quando eles tinham oito anos de idade, e o segredo da vida dupla do pai, que manteve durante décadas um relacionamento extraconjugal.
Nesta arqueologia de suas fobias, Shawn se move agilmente entre a história pessoal e a ciência. Investiga o mundo das pessoas que estudam a psique e o comportamento humanos, tentando decodificar os modos de funcionamento do cérebro e da mente. Entre elas se incluem pesquisadores que procuram mapear a psicologia do medo, e psicólogos e psiquiatras que ainda lutam com o mistério que é a formação de nossos hábitos de pensamento e de comportamento. Ao fazê-lo, ele oferece ideias sensíveis a respeito do papel da dor, da natureza do medo e da definição de mortalidade. 
O livro honesto de Allen Shawn explora o mistério daquilo que nos torna o que somos, pelos caminhos da criação, da constituição genética ou de nossas próprias escolhas. De dentro do isolamento do medo, ele confronta a luta universal que é encararmos nossos fantasmas.

 

Ed. Cia. das Letras - 312 pág. - brochura

BEM QUE EU QUERIA IR - Notas de uma vida fóbica - Allen Shawn

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Allen Shawn tem medo de muitas coisas, inclusive de altura, água, campos abertos, estacionamentos, túneis e estradas desconhecidas. Ele evita andar de metrô, usar elevadores ou atravessar pontes - ou seja, ele é agorafóbico, o que quer dizer que tem medo tanto de espaços públicos quanto de qualquer espécie de isolamento. Parte memória, parte investigação científica, parte reflexão, Bem que eu queria ir é um livro inusitado sobre a experiência de sentir medo.
A busca por compreender suas próprias limitações levou Shawn a examinar as reminiscências da infância: nascido no seio de uma das mais prestigiadas famílias literárias dos Estados Unidos - seu pai era William Shawn, legendário editor da revistaThe New Yorker durante 35 anos, e seu irmão é o reconhecido dramaturgo e ator Wallace Shawn -, o autor sofreu a convivência traumática com uma irmã gêmea autista, que foi enviada para um lar especial quando eles tinham oito anos de idade, e o segredo da vida dupla do pai, que manteve durante décadas um relacionamento extraconjugal.
Nesta arqueologia de suas fobias, Shawn se move agilmente entre a história pessoal e a ciência. Investiga o mundo das pessoas que estudam a psique e o comportamento humanos, tentando decodificar os modos de funcionamento do cérebro e da mente. Entre elas se incluem pesquisadores que procuram mapear a psicologia do medo, e psicólogos e psiquiatras que ainda lutam com o mistério que é a formação de nossos hábitos de pensamento e de comportamento. Ao fazê-lo, ele oferece ideias sensíveis a respeito do papel da dor, da natureza do medo e da definição de mortalidade. 
O livro honesto de Allen Shawn explora o mistério daquilo que nos torna o que somos, pelos caminhos da criação, da constituição genética ou de nossas próprias escolhas. De dentro do isolamento do medo, ele confronta a luta universal que é encararmos nossos fantasmas.

 

Ed. Cia. das Letras - 312 pág. - brochura