Um relato memorialístico pungente e sensível sobre ancestralidade, feminismo e antirracismo na criação de filhos.

No mais pessoal e delicado de seus livros, a filósofa Djamila Ribeiro revisita sua infância e adolescência para discutir temas como ancestralidade negra e os desafios de criar filhos numa sociedade racista. O relato se dá na forma de cartas a sua saudosa avó Antônia ― carinhosa e amorosa, conhecedora de ervas curativas e benzedeira muito requisitada.
A cumplicidade que sempre houve entre avó e neta é o que permite que a autora rememore episódios difíceis, como a perda do pai e da mãe, as agressões que sofreu como mulher negra no Brasil e os desafios para integrar a vida acadêmica. Djamila também fala de relacionamentos amorosos e experiências profissionais, das músicas, das leituras e das amizades que a acompanharam em sua construção pessoal ― e da percepção paulatina de que a memória das lutas e das conquistas das pessoas negras que vieram antes de nós é a força que nos permite seguir adiante.

 

Cia. das Letras - 200 pág; - brochura

 

LEIA UM TRECHO DE 'CARTAS PARA MINHA AVÓ'

 

"Meu pai foi um grande incentivador dos meus estudos, mas era minha mãe quem levava eu e meus irmãos para a escola. Foi ela que nos ensinou a pegar ônibus para que pudéssemos ir às nossas atividades. Foi ela quem lavou e engomou nossos uniformes e penteou nossos cabelos de forma impecável para que fôssemos bem arrumados para a escola. Acima de tudo, foi ela quem me ensinou a enfrentar a vida de cabeça erguida. Porque não basta somente incentivar aos estudos, era preciso ter alguém que também incentivasse a andar com a espinha ereta. O racismo poderia ter feito com que eu desistisse de muitas coisas na minha vida, não foi fácil ser a única aluna negra na escola de inglês, a medalhista no campeonato de xadrez; eu poderia ter o conhecimento, mas não ter a coragem. E sendo mulher negra é preciso ter os dois.”

 

Sobre a autora:

 

Filósofa e escritora, DJAMILA RIBEIRO nasceu em Santos, em 1980. É professora da PUC-SP, colunista do jornal Folha de S.Paulo e coordena a coleção Feminismos Plurais, da editora Pólen. Pela Companhia das Letras, já publicou Quem tem medo do feminismo negro? (2018) e Pequeno manual antirracista (2019).

CARTAS PARA MINHA AVÓ - DJAMILA RIBEIRO

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Um relato memorialístico pungente e sensível sobre ancestralidade, feminismo e antirracismo na criação de filhos.

No mais pessoal e delicado de seus livros, a filósofa Djamila Ribeiro revisita sua infância e adolescência para discutir temas como ancestralidade negra e os desafios de criar filhos numa sociedade racista. O relato se dá na forma de cartas a sua saudosa avó Antônia ― carinhosa e amorosa, conhecedora de ervas curativas e benzedeira muito requisitada.
A cumplicidade que sempre houve entre avó e neta é o que permite que a autora rememore episódios difíceis, como a perda do pai e da mãe, as agressões que sofreu como mulher negra no Brasil e os desafios para integrar a vida acadêmica. Djamila também fala de relacionamentos amorosos e experiências profissionais, das músicas, das leituras e das amizades que a acompanharam em sua construção pessoal ― e da percepção paulatina de que a memória das lutas e das conquistas das pessoas negras que vieram antes de nós é a força que nos permite seguir adiante.

 

Cia. das Letras - 200 pág; - brochura

 

LEIA UM TRECHO DE 'CARTAS PARA MINHA AVÓ'

 

"Meu pai foi um grande incentivador dos meus estudos, mas era minha mãe quem levava eu e meus irmãos para a escola. Foi ela que nos ensinou a pegar ônibus para que pudéssemos ir às nossas atividades. Foi ela quem lavou e engomou nossos uniformes e penteou nossos cabelos de forma impecável para que fôssemos bem arrumados para a escola. Acima de tudo, foi ela quem me ensinou a enfrentar a vida de cabeça erguida. Porque não basta somente incentivar aos estudos, era preciso ter alguém que também incentivasse a andar com a espinha ereta. O racismo poderia ter feito com que eu desistisse de muitas coisas na minha vida, não foi fácil ser a única aluna negra na escola de inglês, a medalhista no campeonato de xadrez; eu poderia ter o conhecimento, mas não ter a coragem. E sendo mulher negra é preciso ter os dois.”

 

Sobre a autora:

 

Filósofa e escritora, DJAMILA RIBEIRO nasceu em Santos, em 1980. É professora da PUC-SP, colunista do jornal Folha de S.Paulo e coordena a coleção Feminismos Plurais, da editora Pólen. Pela Companhia das Letras, já publicou Quem tem medo do feminismo negro? (2018) e Pequeno manual antirracista (2019).