Poucos autores maltratam tanto seus personagens quanto Mário de Carvalho, um dos escritores portugueses mais produtivos e premiados. Mas não pensem que os maus-tratos vêm na forma do melodrama, no qual as criaturas parecem vítimas do destino. Ao contrário, estamos no território da mais cruel ironia e do mais deslavado humor. E os personagens são vítimas de um destino que escolheram, por omissão ou comodismo.

O romance inicia-se com um novo infortúnio na carreira do burocrata lisboeta Joel Strosse Neves. Cinqüentão habituado a preencher ofícios com impecável correção gramatical, ele não consegue acompanhar o ritmo da modernização da empresa em que trabalha há décadas. O novo chefe decidiu encostá-lo num gabinete sem importância. É então que Joel Strosse se rebela - pela primeira vez na vida. Resgata na estante velhos livros de Marx e Engels e decide aderir ao Partido Comunista.

Com muito sarcasmo e habilidade narrativa, Mário de Carvalho escreve neste livro a comédia de toda uma geração portuguesa - aquela que chegou à vida adulta durante a redemocratização de Portugal, a partir da Revolução de 25 de abril de 1974. É uma geração hoje dispersa, que envelhece num país muito diferente dos seus antigos (e esquecidos) sonhos.

Cia. das Letras - 1ª ed. - 2005 - 248 pág. - brochuraÁ

Era Bom Que Trocássemos Umas Ideias Sobre O Assunto - MÁRIO DE CARVALHO

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Poucos autores maltratam tanto seus personagens quanto Mário de Carvalho, um dos escritores portugueses mais produtivos e premiados. Mas não pensem que os maus-tratos vêm na forma do melodrama, no qual as criaturas parecem vítimas do destino. Ao contrário, estamos no território da mais cruel ironia e do mais deslavado humor. E os personagens são vítimas de um destino que escolheram, por omissão ou comodismo.

O romance inicia-se com um novo infortúnio na carreira do burocrata lisboeta Joel Strosse Neves. Cinqüentão habituado a preencher ofícios com impecável correção gramatical, ele não consegue acompanhar o ritmo da modernização da empresa em que trabalha há décadas. O novo chefe decidiu encostá-lo num gabinete sem importância. É então que Joel Strosse se rebela - pela primeira vez na vida. Resgata na estante velhos livros de Marx e Engels e decide aderir ao Partido Comunista.

Com muito sarcasmo e habilidade narrativa, Mário de Carvalho escreve neste livro a comédia de toda uma geração portuguesa - aquela que chegou à vida adulta durante a redemocratização de Portugal, a partir da Revolução de 25 de abril de 1974. É uma geração hoje dispersa, que envelhece num país muito diferente dos seus antigos (e esquecidos) sonhos.

Cia. das Letras - 1ª ed. - 2005 - 248 pág. - brochuraÁ