Nesta nova coleção de textos, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento.

A ideia de futuro por vezes nos assombra com cenários apocalípticos. Por outras, ela se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em ambos os casos, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento. Diz ele: “Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui.”

“Ailton Krenak é um filósofo originário: desentranha do pensamento indígena uma forma que os ocidentais se habituaram a reconhecer como 'filosofia’ e a confronta, à medida que também a aproxima, com os modos especulativos europeus e outras cosmovisões tradicionais.” ― Muniz Sodré

 

Cia. das Letras - 2022 - 128 pág. - brochura

 

 

Sobre o autor:

 

Ailton Krenak nasceu em 1953, na região do vale do rio Doce, território do povo Krenak, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração de minérios. Ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas, organizou a Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia. É um dos mais destacados líderes do movimento que surgiu durante o grande despertar dos povos indígenas no Brasil, que ocorreu a partir da década de 1970. Contribuiu para a criação da União das Nações Indígenas (UNI), e sua luta foi determinante para a conquista do “Capítulo dos índios” na Constituição de 1988. É coautor da proposta da Unesco que criou a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e é membro de seu comitê gestor. É comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República, e, em 2016, foi-lhe atribuído o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Textos presentes nesta edição

 

  • Saudações aos rios
  • Cartografias para depois do fim
  • Cidades, pandemias e outras geringonças
  • Alianças afetivas
  • O coração no ritmo da terra

Futuro ancestral - Ailton Krenak

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Nesta nova coleção de textos, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento.

A ideia de futuro por vezes nos assombra com cenários apocalípticos. Por outras, ela se apresenta como possibilidade de redenção, como se todos os problemas do presente pudessem ser magicamente resolvidos depois. Em ambos os casos, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. Nesta nova coleção de textos, produzidos entre 2020 e 2021, Ailton Krenak nos provoca com a radicalidade de seu pensamento insurgente, que demove o senso comum e invoca o maravilhamento. Diz ele: “Os rios, esses seres que sempre habitaram os mundos em diferentes formas, são quem me sugerem que, se há futuro a ser cogitado, esse futuro é ancestral, porque já estava aqui.”

“Ailton Krenak é um filósofo originário: desentranha do pensamento indígena uma forma que os ocidentais se habituaram a reconhecer como 'filosofia’ e a confronta, à medida que também a aproxima, com os modos especulativos europeus e outras cosmovisões tradicionais.” ― Muniz Sodré

 

Cia. das Letras - 2022 - 128 pág. - brochura

 

 

Sobre o autor:

 

Ailton Krenak nasceu em 1953, na região do vale do rio Doce, território do povo Krenak, um lugar cuja ecologia se encontra profundamente afetada pela atividade de extração de minérios. Ativista do movimento socioambiental e de defesa dos direitos indígenas, organizou a Aliança dos Povos da Floresta, que reúne comunidades ribeirinhas e indígenas na Amazônia. É um dos mais destacados líderes do movimento que surgiu durante o grande despertar dos povos indígenas no Brasil, que ocorreu a partir da década de 1970. Contribuiu para a criação da União das Nações Indígenas (UNI), e sua luta foi determinante para a conquista do “Capítulo dos índios” na Constituição de 1988. É coautor da proposta da Unesco que criou a Reserva da Biosfera da Serra do Espinhaço e é membro de seu comitê gestor. É comendador da Ordem do Mérito Cultural da Presidência da República, e, em 2016, foi-lhe atribuído o título de doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora.

Textos presentes nesta edição

 

  • Saudações aos rios
  • Cartografias para depois do fim
  • Cidades, pandemias e outras geringonças
  • Alianças afetivas
  • O coração no ritmo da terra