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Trinta anos de luta. Uma década na clandestinidade, sem poder ver a mulher ou acompanhar o crescimento dos filhos. Missões secretas no Brasil e no exterior. Cadeia. Tortura. E, ao final, a expulsão do partido ao qual dedicou a vida. Essa história de um grande sonho, algumas vitórias e muitas derrotas, é contada pelo jornalista, ex-deputado e militante comunista Marco Antônio Coelho em Heranças De Um Sonho - As Memórias De Um Comunista, que a Editora Record acaba de lançar. São quatro décadas da história do Brasil vistas do subterrâneo. Um retrato da vida política do país - de Getúlio a Sarney -, mas da forma como ela foi vivida nas sombras, por um clandestino. Marco Antônio relata sua militância estudantil, seu ingresso no Partido Comunista, pelas mãos de Darcy Ribeiro, sua eleição para deputado federal pelo antigo estado da Guanabara (quando concorreu como candidato do PC, abrigado no PSD-PST), o golpe militar, o "exílio" em sua própria terra, a prisão e as torturas.
"O livro é um testemunho sobre episódios que vivi" - diz Marco Antônio - "e me fez recordar pessoas já falecidas que eu muito estimava: amigos, familiares e companheiros de luta. Não lamento as agruras, lamento apenas os erros que eu e outros tantos companheiros cometemos. Fui marcado pela rebeldia contra a injustiça social e a combatia com entusiasmo e paixão". Um entusiasmo que sobreviveu às derrotas e decepções. "Não me arrependo de minhas escolhas. A clandestinidade é uma experiência que não desejo para ninguém. O pior foi arrastar para essa vida dominada pela angústia e incerteza minha mulher e meus filhos, mas essa história precisava ser contada". Marco Antônio também fala de seu retorno à vida pública no longo período de redemocratização, o trabalho como jornalista e em órgãos do governo, e suas atividades no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. "Bela e comovedora", como diz o Ministro da Justiça, José Gregori, a história de Marco Antônio Coelho é o relato de uma época em que pessoas como ele não tinham voz. Um relato escrito "com a objetividade estóica de quem se propõe, acima de tudo, a testemunhar a verdade. E a verdade tem muitas faces", segundo as palavras do professor Alfredo Bosi.
"O livro de memórias de Marco Antônio Coelho é a história mais concisa e bem escrita que conheço sobre a militância comunista no Brasil. Pode-se agora avaliar com mais clareza o papel desempenhado por ela na educação e formação de uma boa parte dos quadros que estão hoje ocupando postos de direção na vida política do país. Por isso, e por sua qualidade literária, é uma leitura fascinante." - Armênio Guedes
"Esta é a história de um homem no seu tempo. A história pessoal e política de uma vida marcada pela dedicação à luta por um mundo melhor, de um homem moldado pela trajetória política do Brasil e do mundo. Exerceu bem as variadas funções, fossem legais ou clandestinas. A derrota política conduziu à tragédia pessoal. Teriam valido à pena a luta e o sofrimento? Sim. A derrota foi conjuntural. Os homens continuam a sonhar. Os que têm medo do futuro querem impedir que os homens sonhem. Não conseguirão. A vida de Marco Antônio Coelho - "Jacques" - servirá como estímulo e comprometimento para avançarmos na construção de uma sociedade melhor para todos nós." - Salomão Malina, presidente de honra do PPS "Bela e comovedora é a leitura do depoimento de Marco Antônio Coelho. Descreve o percurso de um brasileiro que fez uma opção ideológica conseqüente. A cepa ancestral mineira não o impediu que se tornasse militante comunista com todas as conseqüências que isso lhe trouxe clandestinidade, exercício de um mandato de Deputado Federal, num período de democracia aberta e tortura nos anos fechados. Sua história se desenvolve em quarenta anos de um Brasil múltiplo que conheceu luz e sombra e que cobrou duro preço dos que, com honestidade, embora a meu juízo, por equívoco, escolheram a via de uma mudança radical. Sua opção ao que entendia ser sua causa, exigiu-lhe um devotamento de sacerdote sem batina. Não demonstra nenhum tipo de decepção, embora seja vigoroso na crítica às palavras de ordem irrealistas que seu partido, inúmeras vezes, adotou. A democracia atual que considero firme e gradativamente à procura de ser mais justa e inclusiva, foi obra comum que absorveu o esforço e o ideal de inúmeras correntes políticas. Mesmo as que tinham idéias fora do lugar, com sua luta e sacrifício, ajudaram a torná-la possível." - José Gregori, Ministro da Justiça
Record - 1ª ed. - 2000 - 532 pág. - brochura
Herança De Um Sonho. As Memórias De Um Comunista - Marco Antônio T. Coelho
Trinta anos de luta. Uma década na clandestinidade, sem poder ver a mulher ou acompanhar o crescimento dos filhos. Missões secretas no Brasil e no exterior. Cadeia. Tortura. E, ao final, a expulsão do partido ao qual dedicou a vida. Essa história de um grande sonho, algumas vitórias e muitas derrotas, é contada pelo jornalista, ex-deputado e militante comunista Marco Antônio Coelho em Heranças De Um Sonho - As Memórias De Um Comunista, que a Editora Record acaba de lançar. São quatro décadas da história do Brasil vistas do subterrâneo. Um retrato da vida política do país - de Getúlio a Sarney -, mas da forma como ela foi vivida nas sombras, por um clandestino. Marco Antônio relata sua militância estudantil, seu ingresso no Partido Comunista, pelas mãos de Darcy Ribeiro, sua eleição para deputado federal pelo antigo estado da Guanabara (quando concorreu como candidato do PC, abrigado no PSD-PST), o golpe militar, o "exílio" em sua própria terra, a prisão e as torturas.
"O livro é um testemunho sobre episódios que vivi" - diz Marco Antônio - "e me fez recordar pessoas já falecidas que eu muito estimava: amigos, familiares e companheiros de luta. Não lamento as agruras, lamento apenas os erros que eu e outros tantos companheiros cometemos. Fui marcado pela rebeldia contra a injustiça social e a combatia com entusiasmo e paixão". Um entusiasmo que sobreviveu às derrotas e decepções. "Não me arrependo de minhas escolhas. A clandestinidade é uma experiência que não desejo para ninguém. O pior foi arrastar para essa vida dominada pela angústia e incerteza minha mulher e meus filhos, mas essa história precisava ser contada". Marco Antônio também fala de seu retorno à vida pública no longo período de redemocratização, o trabalho como jornalista e em órgãos do governo, e suas atividades no Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo. "Bela e comovedora", como diz o Ministro da Justiça, José Gregori, a história de Marco Antônio Coelho é o relato de uma época em que pessoas como ele não tinham voz. Um relato escrito "com a objetividade estóica de quem se propõe, acima de tudo, a testemunhar a verdade. E a verdade tem muitas faces", segundo as palavras do professor Alfredo Bosi.
"O livro de memórias de Marco Antônio Coelho é a história mais concisa e bem escrita que conheço sobre a militância comunista no Brasil. Pode-se agora avaliar com mais clareza o papel desempenhado por ela na educação e formação de uma boa parte dos quadros que estão hoje ocupando postos de direção na vida política do país. Por isso, e por sua qualidade literária, é uma leitura fascinante." - Armênio Guedes
"Esta é a história de um homem no seu tempo. A história pessoal e política de uma vida marcada pela dedicação à luta por um mundo melhor, de um homem moldado pela trajetória política do Brasil e do mundo. Exerceu bem as variadas funções, fossem legais ou clandestinas. A derrota política conduziu à tragédia pessoal. Teriam valido à pena a luta e o sofrimento? Sim. A derrota foi conjuntural. Os homens continuam a sonhar. Os que têm medo do futuro querem impedir que os homens sonhem. Não conseguirão. A vida de Marco Antônio Coelho - "Jacques" - servirá como estímulo e comprometimento para avançarmos na construção de uma sociedade melhor para todos nós." - Salomão Malina, presidente de honra do PPS "Bela e comovedora é a leitura do depoimento de Marco Antônio Coelho. Descreve o percurso de um brasileiro que fez uma opção ideológica conseqüente. A cepa ancestral mineira não o impediu que se tornasse militante comunista com todas as conseqüências que isso lhe trouxe clandestinidade, exercício de um mandato de Deputado Federal, num período de democracia aberta e tortura nos anos fechados. Sua história se desenvolve em quarenta anos de um Brasil múltiplo que conheceu luz e sombra e que cobrou duro preço dos que, com honestidade, embora a meu juízo, por equívoco, escolheram a via de uma mudança radical. Sua opção ao que entendia ser sua causa, exigiu-lhe um devotamento de sacerdote sem batina. Não demonstra nenhum tipo de decepção, embora seja vigoroso na crítica às palavras de ordem irrealistas que seu partido, inúmeras vezes, adotou. A democracia atual que considero firme e gradativamente à procura de ser mais justa e inclusiva, foi obra comum que absorveu o esforço e o ideal de inúmeras correntes políticas. Mesmo as que tinham idéias fora do lugar, com sua luta e sacrifício, ajudaram a torná-la possível." - José Gregori, Ministro da Justiça
Record - 1ª ed. - 2000 - 532 pág. - brochura
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