O livro é uma grande reportagem sobre um momento muito particular de nossa história recente (1964-1985), em que a chamada "imprensa alternativa" ou "nanica" desempenhou um papel fundamental, tanto como meio de informação sobre o que de fato ocorria no país - cuja divulgação a ditadura procurava abafar a ferro e fogo -, quanto como forma de contestação a essa mesma ditadura. Seu autor narra os fatos da perspectiva privilegiada de quem deles participou, pois foi ele mesmo um dos atores desse enredo épico. 'Jornalismo de Guerrilha' apresenta um panorama sintético e abrangente da história de cerca de 300 periódicos que nasceram e morreram entre 1964 e 1980, e se caracterizaram pela oposição intransigente ao regime militar, denunciando a tortura e a violação dos direitos humanos e criticando o modelo econômico. Tendo como ponto de partida o furor dos censores e o assassinato de Herzog, conta também a história dos jornalistas que se encarregavam de fazer essas publicações - o que, muitas vezes, incluía desde a pauta e elaboração de reportagens até a distribuição em bancas e em esquemas improvisados nas periferias das grandes cidades do país. A obra se detém com mais vagar em três dos veículos alternativos que, inquestionavelmente, se destacaram nos "anos de chumbo", assumindo o papel de tribunas livres e independentes, através das quais a sociedade brasileira conseguia se expressar, malgrado o regime, e que mudaram definitivamente a cara do jornalismo brasileiro - O Pasquim, Opinião e Movimento. Além disso, em seu capítulo final, faz uma reflexão original e atualíssima sobre como o espírito do "fazer algo alternativo" continua vigorando em nossos dias de Internet e de notícia em tempo real.

Disal Editora - 160 pág. - brochura

JORNALISMO DE GUERRILHA - a imprensa alternativa brasileira - Rivaldo Chinem

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O livro é uma grande reportagem sobre um momento muito particular de nossa história recente (1964-1985), em que a chamada "imprensa alternativa" ou "nanica" desempenhou um papel fundamental, tanto como meio de informação sobre o que de fato ocorria no país - cuja divulgação a ditadura procurava abafar a ferro e fogo -, quanto como forma de contestação a essa mesma ditadura. Seu autor narra os fatos da perspectiva privilegiada de quem deles participou, pois foi ele mesmo um dos atores desse enredo épico. 'Jornalismo de Guerrilha' apresenta um panorama sintético e abrangente da história de cerca de 300 periódicos que nasceram e morreram entre 1964 e 1980, e se caracterizaram pela oposição intransigente ao regime militar, denunciando a tortura e a violação dos direitos humanos e criticando o modelo econômico. Tendo como ponto de partida o furor dos censores e o assassinato de Herzog, conta também a história dos jornalistas que se encarregavam de fazer essas publicações - o que, muitas vezes, incluía desde a pauta e elaboração de reportagens até a distribuição em bancas e em esquemas improvisados nas periferias das grandes cidades do país. A obra se detém com mais vagar em três dos veículos alternativos que, inquestionavelmente, se destacaram nos "anos de chumbo", assumindo o papel de tribunas livres e independentes, através das quais a sociedade brasileira conseguia se expressar, malgrado o regime, e que mudaram definitivamente a cara do jornalismo brasileiro - O Pasquim, Opinião e Movimento. Além disso, em seu capítulo final, faz uma reflexão original e atualíssima sobre como o espírito do "fazer algo alternativo" continua vigorando em nossos dias de Internet e de notícia em tempo real.

Disal Editora - 160 pág. - brochura