Depois de anos fora de catálogo, este livro reaparece com prefácio inédito, caderno de imagens, apêndice de atualização e orelha assinada por Ferreira Gullar. A professora
Otília Arantes refaz a trajetória intelectual e profissional de Mário Pedrosa (1900-1981), um dos mais importantes críticos de arte brasileiros, que não poupava elogios aos radicais nem críticas aos padrões estabelecidos por Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral.
Sem jamais abandonar a política, Pedrosa durante quase 50 anos participou ativamente do debate no campo das artes plásticas, no qual incluía a arquitetura, afirmando-se um dos primeiros teóricos da nova capital, Brasília. Foi também o primeiro crítico brasileiro a estimular a arte abstrata, e sua atuação mostrou-se decisiva para que a mesma se tornasse dominante no Brasil.
Responsável pela criação do primeiro núcleo de artistas concretos no Rio de Janeiro, com Ivan Serpa, Almir Mavignier e Abraham Palatnik, acompanhou e estimulou a carreira dos mais influentes artistas brasileiros da segunda metade do século xx, como Lígia Clark, Hélio Oiticica, Lygia Pape e Amilcar de Castro, entre muitos outros.
O livro percorre toda a efervescência desse período: a discussão da dimensão social da arte, as disputas entre a arte figurativa e abstrata, entre os salões de arte e as bienais, a conceituação de Brasília como uma "síntese das artes" e a passagem da modernidade à pós-modernidade. Portanto, um volume indispensável em qualquer biblioteca de história da arte brasileira.

Cosac Naify - 192 pág. - capa dura

 

MÁRIO PEDROSA: ITINERÁRIO CRÍTICO - Otilia Beatriz Fiori Arantes

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Otília Arantes refaz a trajetória intelectual e profissional de Mário Pedrosa (1900-1981), um dos mais importantes críticos de arte brasileiros, que não poupava elogios aos radicais nem críticas aos padrões estabelecidos por Di Cavalcanti e Tarsila do Amaral.
Sem jamais abandonar a política, Pedrosa durante quase 50 anos participou ativamente do debate no campo das artes plásticas, no qual incluía a arquitetura, afirmando-se um dos primeiros teóricos da nova capital, Brasília. Foi também o primeiro crítico brasileiro a estimular a arte abstrata, e sua atuação mostrou-se decisiva para que a mesma se tornasse dominante no Brasil.
Responsável pela criação do primeiro núcleo de artistas concretos no Rio de Janeiro, com Ivan Serpa, Almir Mavignier e Abraham Palatnik, acompanhou e estimulou a carreira dos mais influentes artistas brasileiros da segunda metade do século xx, como Lígia Clark, Hélio Oiticica, Lygia Pape e Amilcar de Castro, entre muitos outros.
O livro percorre toda a efervescência desse período: a discussão da dimensão social da arte, as disputas entre a arte figurativa e abstrata, entre os salões de arte e as bienais, a conceituação de Brasília como uma "síntese das artes" e a passagem da modernidade à pós-modernidade. Portanto, um volume indispensável em qualquer biblioteca de história da arte brasileira.

Cosac Naify - 192 pág. - capa dura