"Sou corretor de café e moro na Lauriergracht, no 37.”

Com essa frase de abertura tanto prosaica quanto memorável começa o maior clássico da literatura holandesa, publicado em 1860, explodindo como se fosse uma bomba dupla: como uma obra-prima literária e um ato de acusação social. Definido como “o livro que matou o colonialismo” e uma obra de devastadora modernidade, seja pela refinada estrutura narrativa, seja pela força em denunciar crimes que adornam a história do imperialismo ocidental. Não é à toa que quando foi publicado, Max Havelaar (1860) tenha causado um terremoto político e literário, sendo considerado até hoje o principal romance da história da Holanda.

Usando o pseudônimo de Multatuli, Eduard Douwes Dekker, um ex-assistente-residente (cargo semelhante ao de vice-governador), denuncia a corrupção e o massacre praticados pelo governo holandês nas então Índias Holandesas, atual Indonésia. Mas não o faz de maneira simples.

Batavus Droogstoppel, mercenário corretor de café, recebe uma caixa cheia de manuscritos de um conhecido seu, Max Havelaar, e pega um deles para ler, onde Havelaar conta suas experiências como ex-assistente-residente, lutando contra um sistema político corrompido.

Misturando diversos gêneros literários — peça de teatro, poemas, cartas, listas, parábolas, contos, notas, documentos — de forma extremamente inovadora e moderna, Max Havelaar sempre é comparado a Dom Quixote e Tristram Shandy. Segundo o crítico Otto Maria Carpeaux, cujo prefácio consta nesta edição, «o livro ocupa na literatura universal lugar de grande importância».

Max Havelaar provocou intensas reformas na política holandesa — «é o livro que matou o colonialismo», segundo o escritor indonésio Pramoedya Ananta Toer, além de ter virado sinônimo de comércio justo — e foi estudado por intelectuais de diversas áreas, como Freud, Lênin, Mahler, Hermann Hesse. Traduzido para mais de quarenta línguas, Daniel Dago traz à luz a primeira tradução direta de Max Havelaar em português.

Ed. Ayiné - 584 pág. - formato 12,2 x 17,8 x 3,2 - brochura

Sobre o autor:

Multatuli, pseudônimo de Eduard Douwes Dekker (1820-887), foi poeta, escritor, assistente-residente. Indignado com a brutalidade colonial, pediu demissão do governo em 1856. Após isso, viveu muitos anos na pobreza, vagando pela Europa. Em 2002, a Sociedade Holandesa de Literatura proclamou Multatuli como o mais importante escritor holandês de todos os tempos.

MAX HAVELAAR - Multatuli

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Com essa frase de abertura tanto prosaica quanto memorável começa o maior clássico da literatura holandesa, publicado em 1860, explodindo como se fosse uma bomba dupla: como uma obra-prima literária e um ato de acusação social. Definido como “o livro que matou o colonialismo” e uma obra de devastadora modernidade, seja pela refinada estrutura narrativa, seja pela força em denunciar crimes que adornam a história do imperialismo ocidental. Não é à toa que quando foi publicado, Max Havelaar (1860) tenha causado um terremoto político e literário, sendo considerado até hoje o principal romance da história da Holanda.

Usando o pseudônimo de Multatuli, Eduard Douwes Dekker, um ex-assistente-residente (cargo semelhante ao de vice-governador), denuncia a corrupção e o massacre praticados pelo governo holandês nas então Índias Holandesas, atual Indonésia. Mas não o faz de maneira simples.

Batavus Droogstoppel, mercenário corretor de café, recebe uma caixa cheia de manuscritos de um conhecido seu, Max Havelaar, e pega um deles para ler, onde Havelaar conta suas experiências como ex-assistente-residente, lutando contra um sistema político corrompido.

Misturando diversos gêneros literários — peça de teatro, poemas, cartas, listas, parábolas, contos, notas, documentos — de forma extremamente inovadora e moderna, Max Havelaar sempre é comparado a Dom Quixote e Tristram Shandy. Segundo o crítico Otto Maria Carpeaux, cujo prefácio consta nesta edição, «o livro ocupa na literatura universal lugar de grande importância».

Max Havelaar provocou intensas reformas na política holandesa — «é o livro que matou o colonialismo», segundo o escritor indonésio Pramoedya Ananta Toer, além de ter virado sinônimo de comércio justo — e foi estudado por intelectuais de diversas áreas, como Freud, Lênin, Mahler, Hermann Hesse. Traduzido para mais de quarenta línguas, Daniel Dago traz à luz a primeira tradução direta de Max Havelaar em português.

Ed. Ayiné - 584 pág. - formato 12,2 x 17,8 x 3,2 - brochura

Sobre o autor:

Multatuli, pseudônimo de Eduard Douwes Dekker (1820-887), foi poeta, escritor, assistente-residente. Indignado com a brutalidade colonial, pediu demissão do governo em 1856. Após isso, viveu muitos anos na pobreza, vagando pela Europa. Em 2002, a Sociedade Holandesa de Literatura proclamou Multatuli como o mais importante escritor holandês de todos os tempos.