Primeira obra de Liudmila Ulítskaia publicada em nosso país, Meninas reúne seis contos que formam um ciclo de histórias perfeitamente arquitetado pela autora. Ambientados em Moscou no período próximo à morte de Stálin, em 1953, os contos são protagonizados por meninas de 9 a 11 anos de idade, que aparecem e reaparecem na peculiar sequência das narrativas. Coincidindo com a época da infância da escritora, a atmosfera destas histórias é alimentada por reminiscências autobiográficas, enriquecidas pela criatividade e pelo talento narrativo desta que é uma das maiores prosadoras russas em atividade, vencedora do Prêmio Simone de Beauvoir, do Russian Booker Prize e recorrentemente cotada para o Prêmio Nobel de Literatura. Reconhecida também como uma das vozes mais importantes da sociedade russa atual na defesa das liberdades civis, Liudmila Ulítskaia explora aqui com graça e sensibilidade as refrações da grande história no mundo interior e nas relações sociais das personagens pré-adolescentes, compondo um painel vívido e complexo da vida na União Soviética na década de 1950.

Ed. 34 - 168 pág. - brochura

Sobre a autora:

Liudmila Evguênieva Ulítskaia nasceu em 1943 em Davliekánovo, na região dos Montes Urais, na União Soviética, para onde sua família foi transferida durante a Segunda Guerra Mundial. Formou-se em biologia e trabalhou por dois anos no Instituto de Genética Nikolai Vavílov, em Moscou, quando, após ser afastada do cargo por motivos políticos, passou a se dedicar às letras. Trabalhou na década de 1970 como consultora de repertório do Teatro Judaico de Música de Câmara (KEMT), também em Moscou, e começou a publicar ficção apenas no final dos anos 1980. Em 1993 teve seu livro de estreia, Parentes pobres, lançado na França, e em 1996 sua novela Sônietchka (1994) recebeu o prestigioso Prix Médicis. Hoje reconhecida como uma das principais escritoras russas em atividade, é autora também de Medeia e seus filhos (1996), Funeral alegre (1998), O caso Kukotski (2000, vencedor do Booker Prize russo), Daniel Stein, tradutor (2006), A grande tenda verde (2011) e A escada de Jacó (2015), entre outros. Liudmila Ulítskaia se destaca ainda pelo seu ativismo político e cultural, tendo recebido em 2011 o Prix Simone de Beauvoir pour la Liberté des Femmes.

Sobre o tradutor:

Irineu Franco Perpetuo é jornalista e tradutor, colaborador da revista Concerto e jurado do concurso de música Prelúdio, da TV Cultura de São Paulo. Publicou as seguintes traduções, todas elas diretamente do russo: Pequenas tragédias (2006) e Boris Godunov (2007), de Aleksandr Púchkin; Memórias de um caçador (2013), de Ivan Turguêniev; A morte de Ivan Ilitch (2016) e Anna Kariênina (2021), de Lev Tolstói; Memórias do subsolo (2016), de Fiódor Dostoiévski; Vida e destino (2014) e A estrada (2015), de Vassili Grossman; O mestre e Margarida, de Mikhail Bulgákov (2017); Salmo, de Friedrich Gorenstein (2018, com Moissei Mountian); Os dias dos Turbin, de Mikhail Bulgákov (2018); Lasca, de Vladímir Zazúbrin (2019), e A infância de Nikita, de Aleksei Tolstói (2021, com Moissei Mountian).

MENINAS - Liudmila Ulítskaia

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Primeira obra de Liudmila Ulítskaia publicada em nosso país, Meninas reúne seis contos que formam um ciclo de histórias perfeitamente arquitetado pela autora. Ambientados em Moscou no período próximo à morte de Stálin, em 1953, os contos são protagonizados por meninas de 9 a 11 anos de idade, que aparecem e reaparecem na peculiar sequência das narrativas. Coincidindo com a época da infância da escritora, a atmosfera destas histórias é alimentada por reminiscências autobiográficas, enriquecidas pela criatividade e pelo talento narrativo desta que é uma das maiores prosadoras russas em atividade, vencedora do Prêmio Simone de Beauvoir, do Russian Booker Prize e recorrentemente cotada para o Prêmio Nobel de Literatura. Reconhecida também como uma das vozes mais importantes da sociedade russa atual na defesa das liberdades civis, Liudmila Ulítskaia explora aqui com graça e sensibilidade as refrações da grande história no mundo interior e nas relações sociais das personagens pré-adolescentes, compondo um painel vívido e complexo da vida na União Soviética na década de 1950.

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Sobre a autora:

Liudmila Evguênieva Ulítskaia nasceu em 1943 em Davliekánovo, na região dos Montes Urais, na União Soviética, para onde sua família foi transferida durante a Segunda Guerra Mundial. Formou-se em biologia e trabalhou por dois anos no Instituto de Genética Nikolai Vavílov, em Moscou, quando, após ser afastada do cargo por motivos políticos, passou a se dedicar às letras. Trabalhou na década de 1970 como consultora de repertório do Teatro Judaico de Música de Câmara (KEMT), também em Moscou, e começou a publicar ficção apenas no final dos anos 1980. Em 1993 teve seu livro de estreia, Parentes pobres, lançado na França, e em 1996 sua novela Sônietchka (1994) recebeu o prestigioso Prix Médicis. Hoje reconhecida como uma das principais escritoras russas em atividade, é autora também de Medeia e seus filhos (1996), Funeral alegre (1998), O caso Kukotski (2000, vencedor do Booker Prize russo), Daniel Stein, tradutor (2006), A grande tenda verde (2011) e A escada de Jacó (2015), entre outros. Liudmila Ulítskaia se destaca ainda pelo seu ativismo político e cultural, tendo recebido em 2011 o Prix Simone de Beauvoir pour la Liberté des Femmes.

Sobre o tradutor:

Irineu Franco Perpetuo é jornalista e tradutor, colaborador da revista Concerto e jurado do concurso de música Prelúdio, da TV Cultura de São Paulo. Publicou as seguintes traduções, todas elas diretamente do russo: Pequenas tragédias (2006) e Boris Godunov (2007), de Aleksandr Púchkin; Memórias de um caçador (2013), de Ivan Turguêniev; A morte de Ivan Ilitch (2016) e Anna Kariênina (2021), de Lev Tolstói; Memórias do subsolo (2016), de Fiódor Dostoiévski; Vida e destino (2014) e A estrada (2015), de Vassili Grossman; O mestre e Margarida, de Mikhail Bulgákov (2017); Salmo, de Friedrich Gorenstein (2018, com Moissei Mountian); Os dias dos Turbin, de Mikhail Bulgákov (2018); Lasca, de Vladímir Zazúbrin (2019), e A infância de Nikita, de Aleksei Tolstói (2021, com Moissei Mountian).