No final do século XIX, o Ministério da Guerra britânico convoca o jovem Edgar Drake para afinar um piano de cauda Érard no forte de Mae Lwin, no sudeste asiático. O instrumento fora levado aos confins da selva birmanesa a fim de tentar apaziguar, por meio da música, a convivência entre nativos e militares ingleses. Naquela época, a Birmânia (hoje Mianmar) era uma possessão estratégica para o imperialismo vitoriano.O tímido e ingênuo afinador aceita a incumbência e começa uma longa viagem de iniciação e aprendizagem. Chegando à Birmânia, enreda-se nos mistérios de uma terra de tradições antigas, sulcada de templos, cores e sons estranhos, povoada de homens tatuados e mulheres de rostos pintados de branco. Ali, apaixona-se pela adorável e enigmática birmanesa Khin Myo.A convivência com o major Anthony Carroll, que requisitara o envio do piano à selva, a ameaça constante da malária e o fascínio que sente por essa nova realidade fazem com que o afinador de piano repense suas idéias a respeito da civilização, do homem e da música.Formado em biologia em Harvard, o americano Daniel Mason passou um ano estudando doenças tropicais na fronteira de Mianmar com a Tailândia. Suas descrições da paisagem da região são minuciosas e envolventes, e a narrativa conduz o leitor a refletir sobre as brutalidades do processo de colonização e sobre a experiência do choque de culturas."A música como metáfora da paz" - Jacinto Antón, El País"Extremamente envolvente... O poderoso estilo de sua prosa e sua habilidade em combinar história, política, natureza e medicina seria notável em qualquer autor. Em alguém com apenas 26 anos, é surpreendente..." - Andrea Barrett, The New York Times Book Review

Ed. Cia. das Letras - 400 pág. - brochura

O AFINADOR DE PIANO - Daniel Mason

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No final do século XIX, o Ministério da Guerra britânico convoca o jovem Edgar Drake para afinar um piano de cauda Érard no forte de Mae Lwin, no sudeste asiático. O instrumento fora levado aos confins da selva birmanesa a fim de tentar apaziguar, por meio da música, a convivência entre nativos e militares ingleses. Naquela época, a Birmânia (hoje Mianmar) era uma possessão estratégica para o imperialismo vitoriano.O tímido e ingênuo afinador aceita a incumbência e começa uma longa viagem de iniciação e aprendizagem. Chegando à Birmânia, enreda-se nos mistérios de uma terra de tradições antigas, sulcada de templos, cores e sons estranhos, povoada de homens tatuados e mulheres de rostos pintados de branco. Ali, apaixona-se pela adorável e enigmática birmanesa Khin Myo.A convivência com o major Anthony Carroll, que requisitara o envio do piano à selva, a ameaça constante da malária e o fascínio que sente por essa nova realidade fazem com que o afinador de piano repense suas idéias a respeito da civilização, do homem e da música.Formado em biologia em Harvard, o americano Daniel Mason passou um ano estudando doenças tropicais na fronteira de Mianmar com a Tailândia. Suas descrições da paisagem da região são minuciosas e envolventes, e a narrativa conduz o leitor a refletir sobre as brutalidades do processo de colonização e sobre a experiência do choque de culturas."A música como metáfora da paz" - Jacinto Antón, El País"Extremamente envolvente... O poderoso estilo de sua prosa e sua habilidade em combinar história, política, natureza e medicina seria notável em qualquer autor. Em alguém com apenas 26 anos, é surpreendente..." - Andrea Barrett, The New York Times Book Review

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