A maioria dos historiadores, antigos ou modernos, mostra a pública de Roma pela perspectiva da nobreza. O povo romano é representado como uma turba de parasitas ou uma multidão interessada apenas em pão e circo. César, que abraçou a causa popular, é considerado um déspota e demagogo, com seu assassinato sendo tratado como consequência de uma disputa constitucional ou contenda pessoal, destituída de conteúdo social. Em O assassinato de Júlio César, Michael Parenti submete essas asserções dos “historiadores oficiais” a uma crítica revigorante, e extrai uma crônica da resistência popular contra o poder, a riqueza e a degeneração entrincheirados em marcantes episódios da história da chamada República Tardia.

Segundo Parenti, César, morto em 44 a.C., foi apenas o último em linhagem de reformistas assassinados por conservadores que remonta boa parte daquele período. O assassinato do líder pôs em movimento uma protelada guerra civil, a extinção de uma república de 500 anos e a emergência de um regime absolutista que prevaleceria na Europa ocidental nos séculos seguintes.

O autor reconstrói nesta obra os contextos social e político do complô contra César, e oferece detalhes fascinantes sobre a sociedade da Roma antiga. Na narrativa, nos deparamos com eleições compradas e fraudadas; com a luta pela democracia; o uso da religião como instrumento de controle social; o abuso sexual dos escravos e utilização política de ataques homofóbicos.

Michael Parenti traz, assim, a história de corrupção de um império, de senhores e escravos, de patriarcas e mulheres subjulgadas, de capitalistas que fazem de tudo para enriquecer e províncias saqueadas, de chefões que achacam os moradores de bairros miseráveis e desordeiros urbanos, de esquadrões da morte e perseguições políticas, de consumismo desenfreado e desigualdades sociais. O assassinato de Júlio César oferece uma nova e irresistível perspectiva da Roma antiga, repleta de intrigantes paralelos com o nosso tempo.

Ed. Record - 290 pág. brochura

O Assassinato de Júlio César - Uma história popular da Roma antiga - Michael Parenti

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A maioria dos historiadores, antigos ou modernos, mostra a pública de Roma pela perspectiva da nobreza. O povo romano é representado como uma turba de parasitas ou uma multidão interessada apenas em pão e circo. César, que abraçou a causa popular, é considerado um déspota e demagogo, com seu assassinato sendo tratado como consequência de uma disputa constitucional ou contenda pessoal, destituída de conteúdo social. Em O assassinato de Júlio César, Michael Parenti submete essas asserções dos “historiadores oficiais” a uma crítica revigorante, e extrai uma crônica da resistência popular contra o poder, a riqueza e a degeneração entrincheirados em marcantes episódios da história da chamada República Tardia.

Segundo Parenti, César, morto em 44 a.C., foi apenas o último em linhagem de reformistas assassinados por conservadores que remonta boa parte daquele período. O assassinato do líder pôs em movimento uma protelada guerra civil, a extinção de uma república de 500 anos e a emergência de um regime absolutista que prevaleceria na Europa ocidental nos séculos seguintes.

O autor reconstrói nesta obra os contextos social e político do complô contra César, e oferece detalhes fascinantes sobre a sociedade da Roma antiga. Na narrativa, nos deparamos com eleições compradas e fraudadas; com a luta pela democracia; o uso da religião como instrumento de controle social; o abuso sexual dos escravos e utilização política de ataques homofóbicos.

Michael Parenti traz, assim, a história de corrupção de um império, de senhores e escravos, de patriarcas e mulheres subjulgadas, de capitalistas que fazem de tudo para enriquecer e províncias saqueadas, de chefões que achacam os moradores de bairros miseráveis e desordeiros urbanos, de esquadrões da morte e perseguições políticas, de consumismo desenfreado e desigualdades sociais. O assassinato de Júlio César oferece uma nova e irresistível perspectiva da Roma antiga, repleta de intrigantes paralelos com o nosso tempo.

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