Bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira-lata

O novo livro do economista Paulo Nogueira Batista Jr. reúne textos sobre nacionalismo, economia, cultura, política e nosso complexo de vira-lata a partir da experiência de um economista brasileiro com passagens por duas instituições internacionais, o FMI e o banco de desenvolvimento criado pelos BRICS. Na obra, ele afirma que o brasileiro, especialmente a elite dirigente, costuma perder de vista a dimensão e o potencial do Brasil – país capaz, como poucos, de atuar com autonomia e desenvoltura no plano internacional.

Durante mais de dez anos no exterior, Paulo Nogueira Batista Jr. participou da luta pela reforma da arquitetura financeira internacional após a crise de 2008 e enfrentou a resistência de representantes de países ricos. Antes disso, fez parte da equipe que negociou com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os bancos credores em 1985-1987, durante o governo de José Sarney.

Assim, com estilo leve, em que alterna humor e emoção, ironia e análise, o autor narra embates entre países e mesmo dentro do governo brasileiro em temas como crises econômicas, a reforma das instituições financeiras e a organização da governança global. O que une essa grande variedade de assuntos é o Brasil e, segundo ele, “uma certa tendência a acreditar que nosso país tem um valor muito especial – ainda que nós, brasileiros, nem sempre estejamos à sua altura”. 

O nacionalismo é um elemento sempre presente na obra. Após discutir suas ambivalências e armadilhas, Batista Jr. relata o que vivenciou durante a maior parte do tempo em que trabalhou em Washington, época em que o Brasil era reconhecido, segundo ele, como polo dinâmico e independente num mundo cada vez mais multipolar. E foi o que perdemos, ressalta o autor, desde a crise política e econômica do final do governo Dilma Rousseff e, mais ainda, com os governos de Michel Temer e agora de Jair Bolsonaro.

São textos que olham para o futuro, na esperança, fundada na experiência, de que o Brasil possa encontrar o caminho do desenvolvimento – com justiça social, democracia, independência – e de que, nas palavras do autor, “a nossa voz se fará ouvir de novo em todos os cantos do mundo, e mais forte, em defesa de valores humanos que o brasileiro, talvez como ninguém, tem condições de vivenciar e transmitir: a doçura, a versatilidade, a criatividade, a imaginação, a alegria de viver.”

Ed. Leya - 448 pág. - brochura

O BRASIL NÃO CABE NO QUINTAL DE NINGUÉM - Paulo Nogueira Batista Jr.

R$73,00
Frete grátis a partir de R$150,00
O BRASIL NÃO CABE NO QUINTAL DE NINGUÉM - Paulo Nogueira Batista Jr. R$73,00
Entregas para o CEP:

Meios de envio

Compra protegida
Seus dados cuidados durante toda a compra.
Trocas e devoluções
Se não gostar, você pode trocar ou devolver.

Bastidores da vida de um economista brasileiro no FMI e nos BRICS e outros textos sobre nacionalismo e nosso complexo de vira-lata

O novo livro do economista Paulo Nogueira Batista Jr. reúne textos sobre nacionalismo, economia, cultura, política e nosso complexo de vira-lata a partir da experiência de um economista brasileiro com passagens por duas instituições internacionais, o FMI e o banco de desenvolvimento criado pelos BRICS. Na obra, ele afirma que o brasileiro, especialmente a elite dirigente, costuma perder de vista a dimensão e o potencial do Brasil – país capaz, como poucos, de atuar com autonomia e desenvoltura no plano internacional.

Durante mais de dez anos no exterior, Paulo Nogueira Batista Jr. participou da luta pela reforma da arquitetura financeira internacional após a crise de 2008 e enfrentou a resistência de representantes de países ricos. Antes disso, fez parte da equipe que negociou com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e os bancos credores em 1985-1987, durante o governo de José Sarney.

Assim, com estilo leve, em que alterna humor e emoção, ironia e análise, o autor narra embates entre países e mesmo dentro do governo brasileiro em temas como crises econômicas, a reforma das instituições financeiras e a organização da governança global. O que une essa grande variedade de assuntos é o Brasil e, segundo ele, “uma certa tendência a acreditar que nosso país tem um valor muito especial – ainda que nós, brasileiros, nem sempre estejamos à sua altura”. 

O nacionalismo é um elemento sempre presente na obra. Após discutir suas ambivalências e armadilhas, Batista Jr. relata o que vivenciou durante a maior parte do tempo em que trabalhou em Washington, época em que o Brasil era reconhecido, segundo ele, como polo dinâmico e independente num mundo cada vez mais multipolar. E foi o que perdemos, ressalta o autor, desde a crise política e econômica do final do governo Dilma Rousseff e, mais ainda, com os governos de Michel Temer e agora de Jair Bolsonaro.

São textos que olham para o futuro, na esperança, fundada na experiência, de que o Brasil possa encontrar o caminho do desenvolvimento – com justiça social, democracia, independência – e de que, nas palavras do autor, “a nossa voz se fará ouvir de novo em todos os cantos do mundo, e mais forte, em defesa de valores humanos que o brasileiro, talvez como ninguém, tem condições de vivenciar e transmitir: a doçura, a versatilidade, a criatividade, a imaginação, a alegria de viver.”

Ed. Leya - 448 pág. - brochura