Em O mal-estar da pós-modernidade ― primeiro livro de Bauman publicado no Brasil ―, o sociólogo polonês faz uma vigorosa reflexão das ansiedades modernas, estabelecendo nexos diretos com o famoso O mal-estar na civilização , de Freud.

O mal-estar na civilização, diagnosticado por Freud em 1930, nascia da vitória de Tânatos sobre Eros, da ordem sobre o caos, das normas sobre os instintos. Na sociedade pós-moderna, contudo, a lógica se inverte: o mal-estar surge da desregulamentação do mundo.
É disso que nos fala Zygmunt Bauman nesta reunião de artigos e conferências, publicada pela primeira vez em 1997. Se na modernidade o princípio do prazer foi sacrificado frente ao princípio da realidade, em nosso tempo há a oferta de liberdade à custa da segurança: a infixidez prevalece sobre a aflição da incerteza. Está distante o sonho moderno de suprimir as desigualdades. Agora o desejo é de suprimir os desiguais: os estrangeiros, os vagabundos, os dispensáveis.
Para esclarecer seu pensamento, Bauman lança mão de dicotomias que encarnam a cisão entre moderno e pós-moderno: arrivistas e párias; arraigados e nômades; produtores e consumidores; legisladores e intérpretes; soldados e mercenários; representação e simulacro.

 

Zahar - 2022 - 320 pág. - brochura

 

Sobre o autor:

 

 

Sobre o autor

ZYGMUNT BAUMAN (1925-2017) foi o grande pensador da modernidade. Perspicaz analista de temas contemporâneos, deixou vasta obra — com destaque para o best-seller Amor líquido. Professor emérito das universidades de Varsóvia e de Leeds, tem mais de quarenta livros publicados no Brasil, todos pela Zahar. Bauman nasceu na Polônia e morreu na Inglaterra, onde vivia desde a década de 1970.

 

 

O mal-estar da pós-modernidade (Nova edição) - Zygmunt Bauman

R$89,90
Esgotado
O mal-estar da pós-modernidade (Nova edição) - Zygmunt Bauman R$89,90
Compra protegida
Seus dados cuidados durante toda a compra.
Trocas e devoluções
Se não gostar, você pode trocar ou devolver.

Em O mal-estar da pós-modernidade ― primeiro livro de Bauman publicado no Brasil ―, o sociólogo polonês faz uma vigorosa reflexão das ansiedades modernas, estabelecendo nexos diretos com o famoso O mal-estar na civilização , de Freud.

O mal-estar na civilização, diagnosticado por Freud em 1930, nascia da vitória de Tânatos sobre Eros, da ordem sobre o caos, das normas sobre os instintos. Na sociedade pós-moderna, contudo, a lógica se inverte: o mal-estar surge da desregulamentação do mundo.
É disso que nos fala Zygmunt Bauman nesta reunião de artigos e conferências, publicada pela primeira vez em 1997. Se na modernidade o princípio do prazer foi sacrificado frente ao princípio da realidade, em nosso tempo há a oferta de liberdade à custa da segurança: a infixidez prevalece sobre a aflição da incerteza. Está distante o sonho moderno de suprimir as desigualdades. Agora o desejo é de suprimir os desiguais: os estrangeiros, os vagabundos, os dispensáveis.
Para esclarecer seu pensamento, Bauman lança mão de dicotomias que encarnam a cisão entre moderno e pós-moderno: arrivistas e párias; arraigados e nômades; produtores e consumidores; legisladores e intérpretes; soldados e mercenários; representação e simulacro.

 

Zahar - 2022 - 320 pág. - brochura

 

Sobre o autor:

 

 

Sobre o autor

ZYGMUNT BAUMAN (1925-2017) foi o grande pensador da modernidade. Perspicaz analista de temas contemporâneos, deixou vasta obra — com destaque para o best-seller Amor líquido. Professor emérito das universidades de Varsóvia e de Leeds, tem mais de quarenta livros publicados no Brasil, todos pela Zahar. Bauman nasceu na Polônia e morreu na Inglaterra, onde vivia desde a década de 1970.