O Filho de Deus é curioso. Quer descer à terra para conhecer os seres humanos e os outros animais. "A curiosidade é um perigo", aconselha Deus. "A humanidade não tem nada para lhe ensinar. A humanidade pensa que sabe tudo. Sabe tudo menos a Verdade." Mas o rapaz insiste, e o pai acaba concordando em acompanhá-lo. De noite, descem até um monte, num vilarejo rural. Basta um enredo simples como esse para Ted Hughes (1930-98) alinhavar todo um livro de poemas sobre bichos - e retornar ao mundo da sua infância, vivida no distrito rural de West Riding, na Inglaterra, onde nasceu. Na terra, Pai e Filho convocam as almas das pessoas que estão em casa, dormindo, a subir ao alto do monte. Como num sonho, o Fazendeiro, a Filha do Fazendeiro, o Vigário e outros personagens vão dizendo, em versos, tudo o que sabem sobre os animais que vivem em volta deles. Hughes mostra aqui ser um agudo observador dos animais. Sem cair na tentação de humanizá-los ou moralizá-los (como é freqüente em livros infanto-juvenis), prefere enfatizar o que é mais próprio deles: os hábitos noturnos do Texugo, a sujeirada produzida pela Vaca, as obsessões da Mosca, as doenças que acometem o Cordeiro, as estripulias das Andorinhas e a preguiça do Cachorro, por exemplo. A tradução ficou a cargo do poeta e historiador Sérgio Alcides, autor de O ar das cidades e Nada a ver com a Lua.

Cia. das Letras - 224 pág. - brochura

O Que é a verdade? - Ted Hughes

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O Filho de Deus é curioso. Quer descer à terra para conhecer os seres humanos e os outros animais. "A curiosidade é um perigo", aconselha Deus. "A humanidade não tem nada para lhe ensinar. A humanidade pensa que sabe tudo. Sabe tudo menos a Verdade." Mas o rapaz insiste, e o pai acaba concordando em acompanhá-lo. De noite, descem até um monte, num vilarejo rural. Basta um enredo simples como esse para Ted Hughes (1930-98) alinhavar todo um livro de poemas sobre bichos - e retornar ao mundo da sua infância, vivida no distrito rural de West Riding, na Inglaterra, onde nasceu. Na terra, Pai e Filho convocam as almas das pessoas que estão em casa, dormindo, a subir ao alto do monte. Como num sonho, o Fazendeiro, a Filha do Fazendeiro, o Vigário e outros personagens vão dizendo, em versos, tudo o que sabem sobre os animais que vivem em volta deles. Hughes mostra aqui ser um agudo observador dos animais. Sem cair na tentação de humanizá-los ou moralizá-los (como é freqüente em livros infanto-juvenis), prefere enfatizar o que é mais próprio deles: os hábitos noturnos do Texugo, a sujeirada produzida pela Vaca, as obsessões da Mosca, as doenças que acometem o Cordeiro, as estripulias das Andorinhas e a preguiça do Cachorro, por exemplo. A tradução ficou a cargo do poeta e historiador Sérgio Alcides, autor de O ar das cidades e Nada a ver com a Lua.

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