O mito dos vampiros é recriado no romance Os antiquários, do escritor argentino Pablo de Santis (Prêmio Planeta-Casamérica, 2007, e Konex de Platino, 2004). Nele, seres melancólicos, que habitam espaços repletos de nostalgia e rodeados por objetos do passado, vivem reclusos.

Os personagens, obcecados por manter seus segredos, não suportam mudanças nem o presente; são, antes, colecionadores. E têm a constante sede de sangue, que chamam de sede primordial. Tentam controlar seus impulsos, por meio do consumo de um elixir que sacia a voracidade, mas, uma vez ameaçados, voltam a atacar.

Na Buenos Aires dos anos 1950, um jovem provinciano chamado Santiago Lebrón começa a trabalhar quase por acaso na seção de temas esotéricos de um jornal e, da noite para o dia, se transforma em informante do Ministério do Oculto, órgão oficial encarregado de investigar tais assuntos e descobrir o que há de verdade neles.

Apesar de seu ceticismo em relação a tudo o que seja sobrenatural e também aos propósitos do ministério, Santiago vai a um encontro de especialistas em superstições, onde entrará em contato com os antiquários, extraordinários seres da noite que vivem cercados por objetos do passado e são vítimas de uma sede imortal.

Envolto num ambiente fantástico e de nuances góticos da capital portenha, Lebrón se envolve com os estranhos seres. Primeiro, acompanha a captura de um antiquário; depois, traído pelo amor de uma jovem que lhe é inacessível, acaba por se unir a eles e a padecer
da mesma sede.

Ed. Alfaguara - 200 pág. - brochura

Sobre o autor:

Pablo De Santis é um escritor, jornalista e roteirista argentino, também escritor de quadrinhos e autor de vários romances policiais.
Em 1987 publicou seu primeiro conto, "O Palácio da Noite",  seguido por 'Desde el ojo del pez', 'La sombra del dinosaurio', 'El ultimo espia', textos destinados a adolescentes. Foi editor da revista Fierro, onde escreveu alguns contos reunidos na coleção 'Rompecabezas'.
Dirige as coleções 'La moedivida y obsesiones' para adolescentes e 'Enedé' que publica clássicos argentinos.
Em 2014, publicou 'Trasnoche', um romance que se reconecta com a veia fantástica, a fim de explorar as sombras da vida cotidiana.

 

OS ANTIQUÁRIOS - Pablo de Santis

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O mito dos vampiros é recriado no romance Os antiquários, do escritor argentino Pablo de Santis (Prêmio Planeta-Casamérica, 2007, e Konex de Platino, 2004). Nele, seres melancólicos, que habitam espaços repletos de nostalgia e rodeados por objetos do passado, vivem reclusos.

Os personagens, obcecados por manter seus segredos, não suportam mudanças nem o presente; são, antes, colecionadores. E têm a constante sede de sangue, que chamam de sede primordial. Tentam controlar seus impulsos, por meio do consumo de um elixir que sacia a voracidade, mas, uma vez ameaçados, voltam a atacar.

Na Buenos Aires dos anos 1950, um jovem provinciano chamado Santiago Lebrón começa a trabalhar quase por acaso na seção de temas esotéricos de um jornal e, da noite para o dia, se transforma em informante do Ministério do Oculto, órgão oficial encarregado de investigar tais assuntos e descobrir o que há de verdade neles.

Apesar de seu ceticismo em relação a tudo o que seja sobrenatural e também aos propósitos do ministério, Santiago vai a um encontro de especialistas em superstições, onde entrará em contato com os antiquários, extraordinários seres da noite que vivem cercados por objetos do passado e são vítimas de uma sede imortal.

Envolto num ambiente fantástico e de nuances góticos da capital portenha, Lebrón se envolve com os estranhos seres. Primeiro, acompanha a captura de um antiquário; depois, traído pelo amor de uma jovem que lhe é inacessível, acaba por se unir a eles e a padecer
da mesma sede.

Ed. Alfaguara - 200 pág. - brochura

Sobre o autor:

Pablo De Santis é um escritor, jornalista e roteirista argentino, também escritor de quadrinhos e autor de vários romances policiais.
Em 1987 publicou seu primeiro conto, "O Palácio da Noite",  seguido por 'Desde el ojo del pez', 'La sombra del dinosaurio', 'El ultimo espia', textos destinados a adolescentes. Foi editor da revista Fierro, onde escreveu alguns contos reunidos na coleção 'Rompecabezas'.
Dirige as coleções 'La moedivida y obsesiones' para adolescentes e 'Enedé' que publica clássicos argentinos.
Em 2014, publicou 'Trasnoche', um romance que se reconecta com a veia fantástica, a fim de explorar as sombras da vida cotidiana.