Livro narra a história de duas famílias colocadas uma contra a outra por causa da violência do grupo terrorista ETA.

Bittori e Miren eram muito amigas, pensaram até em entrar juntas para o convento.

Os anos se passaram, as duas casaram e vieram os filhos. Mas a amizade só se intensificou. Foi preciso uma força descomunal para colocar uma contra a outra: o terrorismo praticado pelo ETA. Quando o marido de Bittori é marcado para morrer, a tensão se espalha pela pequena vila basca e Miren é levada a se radicalizar ainda mais ao ver um dos filhos entrando para o grupo separatista.

Tudo pareceu de certa forma resolvido depois que Bittori foi obrigada a deixar seu lar às pressas em virtude do assassinato do marido. Por isso, quando o ETA anuncia o fim da luta armada, anos depois, ela resolve voltar à vila para um acerto de contas com o passado. Ignorando as advertências dos filhos, está disposta a descobrir os pormenores do assassinato do marido e dar uma resposta à própria condenação como pária.

Numa narrativa ágil, Fernando Aramburu explora as marcas do luto dos familiares das vítimas e do sofrimento dos militantes manipulados, perseguidos e presos. Numa história sem mocinhos nem vilões, ele revela quão difícil é superar um trauma tão arraigado, como às vezes é impossível esquecer, enquanto o perdão e a reconciliação são essenciais para curar uma comunidade dividida pelo fanatismo e pela violência política.

Ed. Intrínseca - 512 pág. - brochura

PATRIA - Fernando Aramburu

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Bittori e Miren eram muito amigas, pensaram até em entrar juntas para o convento.

Os anos se passaram, as duas casaram e vieram os filhos. Mas a amizade só se intensificou. Foi preciso uma força descomunal para colocar uma contra a outra: o terrorismo praticado pelo ETA. Quando o marido de Bittori é marcado para morrer, a tensão se espalha pela pequena vila basca e Miren é levada a se radicalizar ainda mais ao ver um dos filhos entrando para o grupo separatista.

Tudo pareceu de certa forma resolvido depois que Bittori foi obrigada a deixar seu lar às pressas em virtude do assassinato do marido. Por isso, quando o ETA anuncia o fim da luta armada, anos depois, ela resolve voltar à vila para um acerto de contas com o passado. Ignorando as advertências dos filhos, está disposta a descobrir os pormenores do assassinato do marido e dar uma resposta à própria condenação como pária.

Numa narrativa ágil, Fernando Aramburu explora as marcas do luto dos familiares das vítimas e do sofrimento dos militantes manipulados, perseguidos e presos. Numa história sem mocinhos nem vilões, ele revela quão difícil é superar um trauma tão arraigado, como às vezes é impossível esquecer, enquanto o perdão e a reconciliação são essenciais para curar uma comunidade dividida pelo fanatismo e pela violência política.

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