De um dos músicos mais icônicos e fascinantes de nosso tempo, o relato terno, divertido e angustiante de uma trajetória que vai da pobreza e da alienação ao improvável sucesso mundial.

Havia diversas razões para Moby jamais deslanchar como DJ e músico na cena club nova-iorquina. Aquela era a Nova York das boates Palladium, Mars, Limelight e Twilo, a cidade do hedonismo desenfreado regado a drogas, e lá estava Richard Melville Hall, descendente distante do autor de Moby Dick, um garoto branco, pobre e magrelo de Connecticut, cristão devoto, vegano e totalmente careta.
Moby testemunhou em Nova York um submundo cultural atrevido e festivo. Ele encontrou seu espaço e alcançou o sucesso, que logo se mostrou efêmero e cheio de complicações. No desfecho da década de 1990, frente a um fim iminente, acabou criando o álbum que viria a ser o início de uma nova fase espetacular: Play, que vendeu milhões de cópias no mundo todo.
Francas e sem remorsos, as memórias descritas em Porcelain cobrem dez anos da carreira de Moby, da fita demo que o colocou no comando das pickups do porão da recém-inaugurada Mars ao auge retumbante do sucesso. Com uma voz que ressoa honestidade e uma paixão inabalável por sua música, o que Moby faz é tanto uma crônica sobre uma cidade e uma época quanto uma exploração profundamente íntima da busca pelo sucesso. Mais que uma autobiografia, Porcelain é o retrato de um jovem imerso em uma cena cultural extremamente instigante, narrado com o ritmo e a fluidez de um romance da melhor qualidade.

 

 

PORCELAIN - Moby -Memórias

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De um dos músicos mais icônicos e fascinantes de nosso tempo, o relato terno, divertido e angustiante de uma trajetória que vai da pobreza e da alienação ao improvável sucesso mundial.

Havia diversas razões para Moby jamais deslanchar como DJ e músico na cena club nova-iorquina. Aquela era a Nova York das boates Palladium, Mars, Limelight e Twilo, a cidade do hedonismo desenfreado regado a drogas, e lá estava Richard Melville Hall, descendente distante do autor de Moby Dick, um garoto branco, pobre e magrelo de Connecticut, cristão devoto, vegano e totalmente careta.
Moby testemunhou em Nova York um submundo cultural atrevido e festivo. Ele encontrou seu espaço e alcançou o sucesso, que logo se mostrou efêmero e cheio de complicações. No desfecho da década de 1990, frente a um fim iminente, acabou criando o álbum que viria a ser o início de uma nova fase espetacular: Play, que vendeu milhões de cópias no mundo todo.
Francas e sem remorsos, as memórias descritas em Porcelain cobrem dez anos da carreira de Moby, da fita demo que o colocou no comando das pickups do porão da recém-inaugurada Mars ao auge retumbante do sucesso. Com uma voz que ressoa honestidade e uma paixão inabalável por sua música, o que Moby faz é tanto uma crônica sobre uma cidade e uma época quanto uma exploração profundamente íntima da busca pelo sucesso. Mais que uma autobiografia, Porcelain é o retrato de um jovem imerso em uma cena cultural extremamente instigante, narrado com o ritmo e a fluidez de um romance da melhor qualidade.