Este livro apresenta a evolução da ocupação demográfica e econômica do vale do Rio Doce, em Minas Gerais, a partir de um estudo que demandou quatro anos de intensa pesquisa sobre a história da região. Marco Antônio Tavares Coelho resgata aqui todo o processo (e toda a dificuldade) de ocupação dos “brancos”, que, a princípio, eram proibidos pela Coroa portuguesa de explorar “os sertões do leste”, pelo difícil acesso que a vegetação lhes proporcionava e pelos “índios botocudos”, considerados – erroneamente – antropofágicos perigosos. Após o esgotamento de minério em outras áreas do estado, é que teve início a corrente migratória para a Zona da Mata e, posteriormente, para a bacia do Doce. E essa migração, feita a partir da devastação da Mata Atlântica e da dizimação dos índios que habitavam a região, mudou o perfil econômico e político da província. 
O autor mostra nesta obra como o vale do Rio Doce, região praticamente inexplorada até meados do século XVIII, cresceu demográfica e economicamente de maneira tão espantosa em tão pouco tempo e se tornou o centro da vida econômica de Minas Gerais, graças ao papel desempenhado na região por empresas mundialmente poderosas.

Ed. Autêntica - 208 pág. - brochura

RIO DOCE - A espantosa evolução de um vale - Marco Antônio Tavares Coelho

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Este livro apresenta a evolução da ocupação demográfica e econômica do vale do Rio Doce, em Minas Gerais, a partir de um estudo que demandou quatro anos de intensa pesquisa sobre a história da região. Marco Antônio Tavares Coelho resgata aqui todo o processo (e toda a dificuldade) de ocupação dos “brancos”, que, a princípio, eram proibidos pela Coroa portuguesa de explorar “os sertões do leste”, pelo difícil acesso que a vegetação lhes proporcionava e pelos “índios botocudos”, considerados – erroneamente – antropofágicos perigosos. Após o esgotamento de minério em outras áreas do estado, é que teve início a corrente migratória para a Zona da Mata e, posteriormente, para a bacia do Doce. E essa migração, feita a partir da devastação da Mata Atlântica e da dizimação dos índios que habitavam a região, mudou o perfil econômico e político da província. 
O autor mostra nesta obra como o vale do Rio Doce, região praticamente inexplorada até meados do século XVIII, cresceu demográfica e economicamente de maneira tão espantosa em tão pouco tempo e se tornou o centro da vida econômica de Minas Gerais, graças ao papel desempenhado na região por empresas mundialmente poderosas.

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