Com uma história ambientada nos bastidores da cultura erudita, Patrícia Melo abre novos caminhos em seu universo narrativo, trazendo para o centro da trama as perturbações afetivas de um maestro brasileiro apaixonado por uma mulher trinta anos mais nova do que ele. Marie é uma violinista judia que, interessada pela cultura e pelas origens de seu povo, recorta notícias de jornal sobre o conflito no Oriente Médio e sublinha frases relativas aos judeus nos livros que lê. Uma crise de ciúme convulsiona o relacionamento entre os dois.
O maestro é o narrador da história, de forma que o leitor não tem como saber se tanta desconfiança tem fundamento. A natureza do seu sentimento por Marie é confusa: ele suspeita que ela teve um caso com Sandorsky, um colega israelense que a violinista conheceu em recente visita a Israel.
Gustav Mahler, judaísmo, amores frustrados, sexo, psicanálise, crise no Oriente Médio, miséria existencial, a vida em São Paulo, os bastidores de uma orquestra e ímpetos suicidas - a matéria de que Valsa negra se compõe é a própria polifonia da vida contemporânea.
Nas mãos de Patrícia Melo, o romance se converte num espaço de cumplicidade e desvario, em que arte e paranóia fazem um pacto perverso para transformar um homem em vítima de si mesmo.

Cia. das Letras - 244 pág. -brochura

VALSA NEGRA - Patricia Melo

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Com uma história ambientada nos bastidores da cultura erudita, Patrícia Melo abre novos caminhos em seu universo narrativo, trazendo para o centro da trama as perturbações afetivas de um maestro brasileiro apaixonado por uma mulher trinta anos mais nova do que ele. Marie é uma violinista judia que, interessada pela cultura e pelas origens de seu povo, recorta notícias de jornal sobre o conflito no Oriente Médio e sublinha frases relativas aos judeus nos livros que lê. Uma crise de ciúme convulsiona o relacionamento entre os dois.
O maestro é o narrador da história, de forma que o leitor não tem como saber se tanta desconfiança tem fundamento. A natureza do seu sentimento por Marie é confusa: ele suspeita que ela teve um caso com Sandorsky, um colega israelense que a violinista conheceu em recente visita a Israel.
Gustav Mahler, judaísmo, amores frustrados, sexo, psicanálise, crise no Oriente Médio, miséria existencial, a vida em São Paulo, os bastidores de uma orquestra e ímpetos suicidas - a matéria de que Valsa negra se compõe é a própria polifonia da vida contemporânea.
Nas mãos de Patrícia Melo, o romance se converte num espaço de cumplicidade e desvario, em que arte e paranóia fazem um pacto perverso para transformar um homem em vítima de si mesmo.

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