Jessamy Harrison é uma garota de 8 anos em descompasso com o universo britânico. A começar pela cor escura, sabe que é diferente. E radicaliza a distinção, preferindo o guarda-roupa a jardins cheios de gente. A mãe não compreende, afinal crianças africanas costumam ser alegres e sociáveis. Mas Jessamy nasceu na Inglaterra, nutrida pela cultura européia.

Durante uma temporada de férias na África, ela vê tudo com olhos europeus. Logo de início percebe os olhares de estranhamento lançados ao pai louro, de olhos azuis. Ali ele é um estranho. Ela, a princípio, não. Tem até um nome iorubá, dado quando ela era bebê. É inevitável, contudo, a comparação entre costumes do primeiro e do terceiro mundo. A seu ver, a Nigéria é feia, quente e úmida. Pessoas usam marcas tribais para sinalizar descendências. Assassinatos rituais acontecem.

A certa altura Jessamy conhece uma menina num prédio abandonado. Segue-a por achá-la mágica. Depois é a amiga imaginária que a persegue na Inglaterra, prolongando uma relação que excede os limites do real e do fantástico, do concreto e do sobrenatural. Uma experiência que a levará ao cerne do choque entre culturas e só acentuará o lugar de risco criado por sua eterna inadaptação.

Ed. Intrínseca - 304 pág. - brochura

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Durante uma temporada de férias na África, ela vê tudo com olhos europeus. Logo de início percebe os olhares de estranhamento lançados ao pai louro, de olhos azuis. Ali ele é um estranho. Ela, a princípio, não. Tem até um nome iorubá, dado quando ela era bebê. É inevitável, contudo, a comparação entre costumes do primeiro e do terceiro mundo. A seu ver, a Nigéria é feia, quente e úmida. Pessoas usam marcas tribais para sinalizar descendências. Assassinatos rituais acontecem.

A certa altura Jessamy conhece uma menina num prédio abandonado. Segue-a por achá-la mágica. Depois é a amiga imaginária que a persegue na Inglaterra, prolongando uma relação que excede os limites do real e do fantástico, do concreto e do sobrenatural. Uma experiência que a levará ao cerne do choque entre culturas e só acentuará o lugar de risco criado por sua eterna inadaptação.

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