Em A Queda Do Escravismo Colonial: 1776-1848, o historiador inglês Robin Blackburn, ex-editor da conceituada New Left Review, analisa casos em que o regime colonial foi dizimado enquanto a escravidão continuou e regiões onde a escravidão foi suprimida e o regime colonial mantido, apresentando assim uma interpretação clássica de episódios cruciais da formação do mundo moderno. Blackburn, que estudou sociologia em Oxford nos anos 60, escreveu dois livros cruciais para entender a dinâmica do escravismo, sua história, sua resistência e o próprio anti-escravismo. A Queda Do Escravismo Colonial: 1776 – 1848, publicado originalmente nos anos 80, foi o primeiro deles, considerado um clássico inglês da historiografia do escravismo das Américas. O segundo, A construção do escravismo colonial 1492-1800, publicado uma década depois e que a Record publica em fevereiro de 2003, completa a história sobre a escravidão latino-americana, revelando o processo de instalação do escravismo e seus meandros.
A teoria de Blackburn em A Queda Do Escravismo Colonial: 1776- 1848 procura desmitificar a idéia de que retirando o senhor da cena da sociedade escravocrata, o cativeiro teria maior visibilidade, ou ainda, que se o escravo fosse retratado como sujeito ativo da própria história, tudo seria diferente na sociedade colonial. Na verdade, é impensável a idéia de um bom cativeiro ou da existência de um escravo sem senhor, ou vice-versa. E ainda, em nenhum momento o escravo pode pensar em escrever sua própria história, visto que esteve sempre excluído do mundo da cultura. A síntese de Robin Blackburn em A Queda Do Escravismo Colonial: 1776-1848 deve contribuir para superação de uma perspectiva militante e distorcida da sociedade escravocrata. O autor analisa também as trajetórias seguidas pela escravidão nas Américas com o fim do escravismo colonial e o início dos movimentos de independência. A solução brasileira de preservá-la depois de romper com o colonialismo moderno foi igualmente seguida pelos Estados Unidos, mas não se converteu em norma geral. A escravidão foi suprimida no Caribe britânico e francês mas o domínio colonial sobreviveu. O Haiti e muitas partes da América Espanhola varreram simultaneamente a ambos. Por outro lado, Cuba resguardou-os.
O que o livro de Blackburn tem de exclusivo e original é relacionar a história, a política e as revoluções sociais nas colônias com a história do anti-escravismo. A Queda Do Escravismo Colonial nada contra a corrente de grande parte de nossa historiografia, que ainda trata a escravidão como um pecado que precisa ser esconjurado, fechando os olhos para a importância do cativeiro na definição das relações sociais desenvolvidas ao longo da história.
Robin Blackburn, ex-editor da New Left Review, foi professor e pesquisador das universidades de Londres, Havana, Boston e Novo México. Leciona Sociologia na Universidade de Essex, na Inglaterra. Publicou The Making of New World Slavery – from Barroc to Modern, 1492-1800.
“Uma obra ambiciosa e impressionante. ” — New Statesman
“O livro de Blackburn é audacioso e original. ” — The Times Literary Supplement
“Um dos melhores estudos sobre escravismo e abolição dos últimos anos. ” — Eric Foner – Professor de História da Universidade de Columbia

Record - 1ª ed. - 2002 - 602 pág. - brochura

A QUEDA DO ESCRAVISMO COLONIAL - ROBIN BLACKBURN

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Em A Queda Do Escravismo Colonial: 1776-1848, o historiador inglês Robin Blackburn, ex-editor da conceituada New Left Review, analisa casos em que o regime colonial foi dizimado enquanto a escravidão continuou e regiões onde a escravidão foi suprimida e o regime colonial mantido, apresentando assim uma interpretação clássica de episódios cruciais da formação do mundo moderno. Blackburn, que estudou sociologia em Oxford nos anos 60, escreveu dois livros cruciais para entender a dinâmica do escravismo, sua história, sua resistência e o próprio anti-escravismo. A Queda Do Escravismo Colonial: 1776 – 1848, publicado originalmente nos anos 80, foi o primeiro deles, considerado um clássico inglês da historiografia do escravismo das Américas. O segundo, A construção do escravismo colonial 1492-1800, publicado uma década depois e que a Record publica em fevereiro de 2003, completa a história sobre a escravidão latino-americana, revelando o processo de instalação do escravismo e seus meandros.
A teoria de Blackburn em A Queda Do Escravismo Colonial: 1776- 1848 procura desmitificar a idéia de que retirando o senhor da cena da sociedade escravocrata, o cativeiro teria maior visibilidade, ou ainda, que se o escravo fosse retratado como sujeito ativo da própria história, tudo seria diferente na sociedade colonial. Na verdade, é impensável a idéia de um bom cativeiro ou da existência de um escravo sem senhor, ou vice-versa. E ainda, em nenhum momento o escravo pode pensar em escrever sua própria história, visto que esteve sempre excluído do mundo da cultura. A síntese de Robin Blackburn em A Queda Do Escravismo Colonial: 1776-1848 deve contribuir para superação de uma perspectiva militante e distorcida da sociedade escravocrata. O autor analisa também as trajetórias seguidas pela escravidão nas Américas com o fim do escravismo colonial e o início dos movimentos de independência. A solução brasileira de preservá-la depois de romper com o colonialismo moderno foi igualmente seguida pelos Estados Unidos, mas não se converteu em norma geral. A escravidão foi suprimida no Caribe britânico e francês mas o domínio colonial sobreviveu. O Haiti e muitas partes da América Espanhola varreram simultaneamente a ambos. Por outro lado, Cuba resguardou-os.
O que o livro de Blackburn tem de exclusivo e original é relacionar a história, a política e as revoluções sociais nas colônias com a história do anti-escravismo. A Queda Do Escravismo Colonial nada contra a corrente de grande parte de nossa historiografia, que ainda trata a escravidão como um pecado que precisa ser esconjurado, fechando os olhos para a importância do cativeiro na definição das relações sociais desenvolvidas ao longo da história.
Robin Blackburn, ex-editor da New Left Review, foi professor e pesquisador das universidades de Londres, Havana, Boston e Novo México. Leciona Sociologia na Universidade de Essex, na Inglaterra. Publicou The Making of New World Slavery – from Barroc to Modern, 1492-1800.
“Uma obra ambiciosa e impressionante. ” — New Statesman
“O livro de Blackburn é audacioso e original. ” — The Times Literary Supplement
“Um dos melhores estudos sobre escravismo e abolição dos últimos anos. ” — Eric Foner – Professor de História da Universidade de Columbia

Record - 1ª ed. - 2002 - 602 pág. - brochura