Em seu novo livro, Sagrada família, Zuenir Ventura entrelaça memória e ficção para compor uma narrativa lírica e cativante sobre os amores que resistem ao tempo e a perda da inocência. Com nostalgia e bom humor, o narrador faz uma viagem ao passado, à ficcional cidade de Florida, para recontar o que viveu em meio a uma numerosa família fluminense. A começar por sua tia, a bela Nonoca, 37 anos de idade e dois de viuvez, e suas visitas regulares à farmácia, onde recebia do farmacêutico atenções muito mais especiais do que uma simples cliente. E suas duas filhas, Cotinha e Leninha, 15 e 14 anos, ansiosas para conhecer o verdadeiro amor. “Este é um livro fortemente inspirado em memórias, mas para não criar problemas familiares com parentes ainda vivos, inventei muita coisa, troquei nomes, romanceei episódios. O que eu queria mesmo era contar uma história que representasse a hipocrisia daquela época”, conta Zuenir, sobre sua infância e adolescência vivida em universo “tipicamente Rodrigueano”. Com tipos e cenas que, reconhece o autor, lembram de fato personagens das crônicas de Nelson Rodrigues, Zuenir recria, com grande sensibilidade, os anseios e as atribulações de uma família vivendo na região serrana do Rio de Janeiro, dos anos 1940 até um passado não muito distante. É um livro de personagens memoráveis: além de Tia Nonoca e as duas filhas casadoiras, há Douglas, um rapaz carismático e por vezes violento, que mudará a vida da família. E o próprio narrador, o menino Manuéu (“me orgulhava da grafia sem saber ainda que era um erro do escrivão”), que acompanha a trajetória dos personagens e aos poucos perde sua inocência de criança. Sagrada família é também uma história cativante sobre a vida interiorana, com as matinês de domingo, o footing na praça nos finais de semana, os flertes. E o cotidiano de dona Edith e suas meninas de Vila Alegre, a melhor casa da zona do meretrício, com códigos de conduta mais formais que os dos clubes de Florida. Tudo isso à sombra de um período crucial na História do Brasil às vésperas de entrar na Segunda Guerra, com suas intrigas políticas e passionais, compondo o emocionante retrato de uma época.

Ed.Alfaguara - 232 pág. - brochura

Sobre o autor:

Zuenir Ventura (1931, Além Paraíba, Minas Gerais) é escritor e jornalista há mais de quarenta anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como os jornais O Globo e Jornal do Brasil e as revistas Visão, Fatos & Fotos, Veja e Época. Foi aluno de Manuel Bandeira na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com quem tinha aulas de literatura hispano-americana. Com Cidade partida (1994), um retrato das causas da violência no Rio, venceu o Prêmio Jabuti na categoria Reportagem. Em 2008, lançou 1968, o que fizemos de nós, que retoma uma de suas obras mais conhecidas, 1968, o ano que não terminou (1988). Também escreveu o livro-reportagem Chico Mendes, crime e castigo (2003), entre outros títulos.

A SAGRADA FAMÍLIA - Zuenir Ventura

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Em seu novo livro, Sagrada família, Zuenir Ventura entrelaça memória e ficção para compor uma narrativa lírica e cativante sobre os amores que resistem ao tempo e a perda da inocência. Com nostalgia e bom humor, o narrador faz uma viagem ao passado, à ficcional cidade de Florida, para recontar o que viveu em meio a uma numerosa família fluminense. A começar por sua tia, a bela Nonoca, 37 anos de idade e dois de viuvez, e suas visitas regulares à farmácia, onde recebia do farmacêutico atenções muito mais especiais do que uma simples cliente. E suas duas filhas, Cotinha e Leninha, 15 e 14 anos, ansiosas para conhecer o verdadeiro amor. “Este é um livro fortemente inspirado em memórias, mas para não criar problemas familiares com parentes ainda vivos, inventei muita coisa, troquei nomes, romanceei episódios. O que eu queria mesmo era contar uma história que representasse a hipocrisia daquela época”, conta Zuenir, sobre sua infância e adolescência vivida em universo “tipicamente Rodrigueano”. Com tipos e cenas que, reconhece o autor, lembram de fato personagens das crônicas de Nelson Rodrigues, Zuenir recria, com grande sensibilidade, os anseios e as atribulações de uma família vivendo na região serrana do Rio de Janeiro, dos anos 1940 até um passado não muito distante. É um livro de personagens memoráveis: além de Tia Nonoca e as duas filhas casadoiras, há Douglas, um rapaz carismático e por vezes violento, que mudará a vida da família. E o próprio narrador, o menino Manuéu (“me orgulhava da grafia sem saber ainda que era um erro do escrivão”), que acompanha a trajetória dos personagens e aos poucos perde sua inocência de criança. Sagrada família é também uma história cativante sobre a vida interiorana, com as matinês de domingo, o footing na praça nos finais de semana, os flertes. E o cotidiano de dona Edith e suas meninas de Vila Alegre, a melhor casa da zona do meretrício, com códigos de conduta mais formais que os dos clubes de Florida. Tudo isso à sombra de um período crucial na História do Brasil às vésperas de entrar na Segunda Guerra, com suas intrigas políticas e passionais, compondo o emocionante retrato de uma época.

Ed.Alfaguara - 232 pág. - brochura

Sobre o autor:

Zuenir Ventura (1931, Além Paraíba, Minas Gerais) é escritor e jornalista há mais de quarenta anos. Trabalhou nos principais veículos de comunicação do país, como os jornais O Globo e Jornal do Brasil e as revistas Visão, Fatos & Fotos, Veja e Época. Foi aluno de Manuel Bandeira na Universidade Federal do Rio de Janeiro, com quem tinha aulas de literatura hispano-americana. Com Cidade partida (1994), um retrato das causas da violência no Rio, venceu o Prêmio Jabuti na categoria Reportagem. Em 2008, lançou 1968, o que fizemos de nós, que retoma uma de suas obras mais conhecidas, 1968, o ano que não terminou (1988). Também escreveu o livro-reportagem Chico Mendes, crime e castigo (2003), entre outros títulos.