Escritos por Gramsci no longo período em que esteve preso nos porões da ditadura fascista italiana, os cadernos constituem uma das obras mais importantes da teoria política deste século. Esta edição brasileira dos Cadernos do cárcere foi organizada por Carlos Nelson Coutinho, reconhecido internacionalmente como um dos maiores especialistas no pensamento de Gramsci, com a colaboração de Luiz Sérgio Henriques, editor da revista eletrônica Gramsci e o Brasil, e de Marco Aurélio Nogueira, professor livre-docente da Universidade Estadual Paulista.

“Antonio Gramsci foi preso em 8 de novembro de 1926. Por ocasião do seu processo diante do Tribunal Especial para a Defesa do Estado.  Dezoito meses depois, o promotor fascista declarou: ‘Devemos impedir que esse cérebro funcione durante vinte anos.’ Na metade desse tempo, Gramsci — que morreu sem ter conquistado a plena liberdade, em 25 de abril de 1937, aos 46 anos — produziu uma obra que o distinguiria, mais tarde, como uma das figuras intelectuais mais importantes do século XX.Esta edição brasileira dos cadernos de Gramsci foi realizada com o máximo de cuidado. Ela tem a intenção de fazer com que o texto de Gramsci, notoriamente complexo em função do seu caráter fragmentário e incompleto, torne-se acessível ao leitor; mas, ao mesmo tempo, pretende fornecer a esse leitor uma visão clara da riqueza e da complexidade do projeto de pesquisa de investigação crítica multidirecional que Gramsci empreendeu na prisão, em oposição às forças reacionárias que pretendiam silenciá-lo.”
- Joseph A. Buttigieg

“Gramsci ajudou os marxistas a se libertarem do marxismo vulgar. A força do seu compromisso intelectual está no fato de que não se tratava de um compromisso puramente acadêmico. A práxis estimulava e fecundava sua teoria, até representar seu objetivo final. Somos gratos a Gramsci não só pelo permanente estímulo intelectual que ele representa, mas por nos ter ensinado que o esforço para transformar o mundo não só é compatível com o pensamento histórico original, sutil e de olhos abertos, mas que, sem ele, é um esforço impossível.”
- Eric J. Hobsbawm

Ed. Civilização Brasileira - 490 pág. - brochura

CADERNOS DO CÁRCERE - VOLUME 1 - Antonio Gramsci - 14ª edição - 2022

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Escritos por Gramsci no longo período em que esteve preso nos porões da ditadura fascista italiana, os cadernos constituem uma das obras mais importantes da teoria política deste século. Esta edição brasileira dos Cadernos do cárcere foi organizada por Carlos Nelson Coutinho, reconhecido internacionalmente como um dos maiores especialistas no pensamento de Gramsci, com a colaboração de Luiz Sérgio Henriques, editor da revista eletrônica Gramsci e o Brasil, e de Marco Aurélio Nogueira, professor livre-docente da Universidade Estadual Paulista.

“Antonio Gramsci foi preso em 8 de novembro de 1926. Por ocasião do seu processo diante do Tribunal Especial para a Defesa do Estado.  Dezoito meses depois, o promotor fascista declarou: ‘Devemos impedir que esse cérebro funcione durante vinte anos.’ Na metade desse tempo, Gramsci — que morreu sem ter conquistado a plena liberdade, em 25 de abril de 1937, aos 46 anos — produziu uma obra que o distinguiria, mais tarde, como uma das figuras intelectuais mais importantes do século XX.Esta edição brasileira dos cadernos de Gramsci foi realizada com o máximo de cuidado. Ela tem a intenção de fazer com que o texto de Gramsci, notoriamente complexo em função do seu caráter fragmentário e incompleto, torne-se acessível ao leitor; mas, ao mesmo tempo, pretende fornecer a esse leitor uma visão clara da riqueza e da complexidade do projeto de pesquisa de investigação crítica multidirecional que Gramsci empreendeu na prisão, em oposição às forças reacionárias que pretendiam silenciá-lo.”
- Joseph A. Buttigieg

“Gramsci ajudou os marxistas a se libertarem do marxismo vulgar. A força do seu compromisso intelectual está no fato de que não se tratava de um compromisso puramente acadêmico. A práxis estimulava e fecundava sua teoria, até representar seu objetivo final. Somos gratos a Gramsci não só pelo permanente estímulo intelectual que ele representa, mas por nos ter ensinado que o esforço para transformar o mundo não só é compatível com o pensamento histórico original, sutil e de olhos abertos, mas que, sem ele, é um esforço impossível.”
- Eric J. Hobsbawm

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