Ensaio inédito, Do que falamos quando falamos de populismo joga luz sobre conceito-chave presente no debate político, evidenciando seus matizes e os diferentes significados atribuídos ao termo ao longo da história.

Afinal, o que é populismo, palavra usada ad nauseam nos tempos que correm? Para responder a essa pergunta, Thomás Zicman de Barros e Miguel Lago reconstituem o uso do termo ao longo dos anos, por meio de profunda pesquisa em arquivos de imprensa e de formulações intelectuais a respeito da matéria, e mostram que, em meio a imprecisões conceituais, o vocábulo nem sempre teve a conotação negativa hoje dominante, tendo sido defendido e reivindicado por atores políticos no Brasil e no mundo. 
A história da polissemia da palavra, que ocupa a primeira parte deste volume, é seguida de caracterização do fenômeno e chega até um dos grandes debates da atualidade nacional: a aproximação, a partir justamente do populismo, entre Lula e Bolsonaro. Se os dois políticos poderiam ser líderes populistas, argumentam os autores, a simetria entre ambos é falsa e esconde a pluralidade que o termo abriga ― e também a complexidade de sua definição
Ensaio original e preciso, que articula teoria política, história brasileira e análise do discurso, este livro é mais que uma resposta para a dificuldade de fixar conceitualmente o populismo, ou melhor, os populismos. É uma reflexão sobre seu modo emancipatório, que pode ser importante artifício para enfrentar os desafios da experiência democrática.

“Thomás Zicman de Barros e Miguel Lago são expoentes da jovem geração de pensadores brasileiros. Eles demonstram ter rara virtude de criar e não “reler” o já escrito. Neste livro conciso e ambicioso apresentam uma nova maneira de entender o que foi, o que é e o que pode ser o populismo na política.” ― Sérgio Abranches

 

Ed. Companhia das Letras - 160 pág. - brochura

Do que falamos quando falamos de populismo - Thomás Zicman de Barros - Miguel Lago

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Afinal, o que é populismo, palavra usada ad nauseam nos tempos que correm? Para responder a essa pergunta, Thomás Zicman de Barros e Miguel Lago reconstituem o uso do termo ao longo dos anos, por meio de profunda pesquisa em arquivos de imprensa e de formulações intelectuais a respeito da matéria, e mostram que, em meio a imprecisões conceituais, o vocábulo nem sempre teve a conotação negativa hoje dominante, tendo sido defendido e reivindicado por atores políticos no Brasil e no mundo. 
A história da polissemia da palavra, que ocupa a primeira parte deste volume, é seguida de caracterização do fenômeno e chega até um dos grandes debates da atualidade nacional: a aproximação, a partir justamente do populismo, entre Lula e Bolsonaro. Se os dois políticos poderiam ser líderes populistas, argumentam os autores, a simetria entre ambos é falsa e esconde a pluralidade que o termo abriga ― e também a complexidade de sua definição
Ensaio original e preciso, que articula teoria política, história brasileira e análise do discurso, este livro é mais que uma resposta para a dificuldade de fixar conceitualmente o populismo, ou melhor, os populismos. É uma reflexão sobre seu modo emancipatório, que pode ser importante artifício para enfrentar os desafios da experiência democrática.

“Thomás Zicman de Barros e Miguel Lago são expoentes da jovem geração de pensadores brasileiros. Eles demonstram ter rara virtude de criar e não “reler” o já escrito. Neste livro conciso e ambicioso apresentam uma nova maneira de entender o que foi, o que é e o que pode ser o populismo na política.” ― Sérgio Abranches

 

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