Uma história social do Carnaval carioca entre 1880 e 1920

A imprensa diária, o relato de viajantes e memorialistas, a literatura e os registros policiais são as principais fontes pesquisadas por Maria Clementina Pereira Cunha para mostrar como era o Carnaval do Rio de Janeiro no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. Com o auxílio de um rico conjunto de ilustrações, a autora apresenta todos os que brincavam nas ruas daquele tempo - agremiações como os Tenentes do Diabo e os Pés Espalhados, grupos de mascarados e zé-pereiras, foliões de primeira classe e intelectuais patriotas, o zé-povinho, os negros dos bairros populares da cidade.

O reinado de Momo enlaçava tradições e novidades e unia a crítica política e social à mais pura diversão. Por isso, Maria Clementina fala também das lutas pela abolição, dos sonhos de monarquistas e republicanos, das expectativas dos negros da Cidade Nova, do racismo e das propostas para civilizar o país. Revelando o que havia de sério no riso, Ecos da folia permite compreender melhor o longo processo de exclusão social que formou o Brasil. 

Cia. das Letras - 432 pág. - brochura

ECOS DA FOLIA - Maria Clementina Pereira Cunha

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Uma história social do Carnaval carioca entre 1880 e 1920

A imprensa diária, o relato de viajantes e memorialistas, a literatura e os registros policiais são as principais fontes pesquisadas por Maria Clementina Pereira Cunha para mostrar como era o Carnaval do Rio de Janeiro no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. Com o auxílio de um rico conjunto de ilustrações, a autora apresenta todos os que brincavam nas ruas daquele tempo - agremiações como os Tenentes do Diabo e os Pés Espalhados, grupos de mascarados e zé-pereiras, foliões de primeira classe e intelectuais patriotas, o zé-povinho, os negros dos bairros populares da cidade.

O reinado de Momo enlaçava tradições e novidades e unia a crítica política e social à mais pura diversão. Por isso, Maria Clementina fala também das lutas pela abolição, dos sonhos de monarquistas e republicanos, das expectativas dos negros da Cidade Nova, do racismo e das propostas para civilizar o país. Revelando o que havia de sério no riso, Ecos da folia permite compreender melhor o longo processo de exclusão social que formou o Brasil. 

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