Em um hotel de Copacabana um homem se depara com um cadáver carregado pelas escadas. O acontecimento dá início a um percurso inesperado, onde se encontra repetidas vezes com a morte e com personagens inusitados. Um livro de ação permanente, criada pelo olhar de um homem que se envolve com a paisagem em mutação e encontra pessoas que jamais participam pacificamente da sua vida. A relação de intenso conflito cumpre sua radicalidade quando o autor se entrega para os fatos que surgem pela mão da palavra em movimento, enquanto o narrador desta não-história parece distante do que vive intensamente.

Publicado pela primeira vez em 1989 e tida como uma das grandes obras do autor sacramentado como revelação dos anos 80 e que hoje é parte da melhor literatura brasileira, Hotel Atlântico está sendo adaptado para as telas, com direção da cineasta Suzana Amaral (de A Hora da Estrela). Este romance pertence ao seco território de uma escrita que chega ao limite em cada livro de João Gilberto Noll. Ao longo de nove romances e um livro de contos, ele acabou forçando a crítica a reciclar conceitos para poder entender a erupção dessa literatura. O seco não se deve à economia ou escassez, mas pela impiedade da abordagem, que não dá margem às manobras comuns da narrativa, e por tabela, às análises literárias. Noll rebela-se contra os conceitos gerados pelo hábito, pelas certezas ou até mesmo pela preguiça. Não quer ser enquadrado como escritor intimista, mesmo reconhecendo suas preocupações com a subjetividade.

Ed. Francis - 110 pág. - brochura

HOTEL ATLÂNTICO - João Gilberto Noll

R$39,90
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Em um hotel de Copacabana um homem se depara com um cadáver carregado pelas escadas. O acontecimento dá início a um percurso inesperado, onde se encontra repetidas vezes com a morte e com personagens inusitados. Um livro de ação permanente, criada pelo olhar de um homem que se envolve com a paisagem em mutação e encontra pessoas que jamais participam pacificamente da sua vida. A relação de intenso conflito cumpre sua radicalidade quando o autor se entrega para os fatos que surgem pela mão da palavra em movimento, enquanto o narrador desta não-história parece distante do que vive intensamente.

Publicado pela primeira vez em 1989 e tida como uma das grandes obras do autor sacramentado como revelação dos anos 80 e que hoje é parte da melhor literatura brasileira, Hotel Atlântico está sendo adaptado para as telas, com direção da cineasta Suzana Amaral (de A Hora da Estrela). Este romance pertence ao seco território de uma escrita que chega ao limite em cada livro de João Gilberto Noll. Ao longo de nove romances e um livro de contos, ele acabou forçando a crítica a reciclar conceitos para poder entender a erupção dessa literatura. O seco não se deve à economia ou escassez, mas pela impiedade da abordagem, que não dá margem às manobras comuns da narrativa, e por tabela, às análises literárias. Noll rebela-se contra os conceitos gerados pelo hábito, pelas certezas ou até mesmo pela preguiça. Não quer ser enquadrado como escritor intimista, mesmo reconhecendo suas preocupações com a subjetividade.

Ed. Francis - 110 pág. - brochura