Um dos grandes estudiosos da obra de Machado de Assis, John Gledson se volta mais uma vez para a análise da poesia de Drummond. Se em Poesia e poética de Carlos Drummond de Andrade (Livraria Duas Cidades, 1981), Gledson empenhara-se em identificar as diferentes poéticas que percorriam os principais livros do escritor mineiro, em Influências e impasses Gledson ocupa-se de um assunto espinhoso: as influências literárias que agiram sobre a construção da poesia de Drummond.
Entre os interlocutores mais evidentes, encontram-se Mário de Andrade e Paul Valéry. A presença da obra de ambos na poesia do poeta itabirano é notória, mas raramente foi esmiuçada de modo paciente e preciso como nesse estudo. Além deles, Gledson aponta para uma influência surpreendente: a da poesia de Jules Supervielle. A essas influências, o autor acrescenta aquelas que a obra drummondiana exercerá sobre João Cabral de Melo Neto, Graciliano Ramos e Cyro dos Anjos.
A concepção de influência empregada no livro não se resume à idéia de adesão irrestrita. Ao examinar os diálogos tensos entre a obra de Drummond e a de alguns de seus interlocutores contemporâneos, Gledson renova a leitura de certos aspectos da obra drummondiana e termina por iluminar questões mais amplas, sobre o contexto histórico-literário brasileiro dos anos 30 e 40.

Cia. das Letras - 352 pág. - brochura

INFLUÊNCIAS E IMPASSES: DRUMMOND E ALGUNS CONTEMPORÂNEOS

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Um dos grandes estudiosos da obra de Machado de Assis, John Gledson se volta mais uma vez para a análise da poesia de Drummond. Se em Poesia e poética de Carlos Drummond de Andrade (Livraria Duas Cidades, 1981), Gledson empenhara-se em identificar as diferentes poéticas que percorriam os principais livros do escritor mineiro, em Influências e impasses Gledson ocupa-se de um assunto espinhoso: as influências literárias que agiram sobre a construção da poesia de Drummond.
Entre os interlocutores mais evidentes, encontram-se Mário de Andrade e Paul Valéry. A presença da obra de ambos na poesia do poeta itabirano é notória, mas raramente foi esmiuçada de modo paciente e preciso como nesse estudo. Além deles, Gledson aponta para uma influência surpreendente: a da poesia de Jules Supervielle. A essas influências, o autor acrescenta aquelas que a obra drummondiana exercerá sobre João Cabral de Melo Neto, Graciliano Ramos e Cyro dos Anjos.
A concepção de influência empregada no livro não se resume à idéia de adesão irrestrita. Ao examinar os diálogos tensos entre a obra de Drummond e a de alguns de seus interlocutores contemporâneos, Gledson renova a leitura de certos aspectos da obra drummondiana e termina por iluminar questões mais amplas, sobre o contexto histórico-literário brasileiro dos anos 30 e 40.

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