O arquipélago da insónia, vigésimo livro de Lobo Antunes, é a primeira obra de uma trilogia sobre o mundo rural. "Eu tenho a impressão que este livro é o primeiro de uma trilogia que se passa fora de Lisboa. Este, no Alentejo. O que estou a fazer agora no Ribatejo e o outro provavelmente na Beira Alta", revela o autor. Comparado com Faulkner, Joyce e Conrad, o português é internacionalmente aclamado por sua escrita difícil e altamente subjetiva: "Eu sei que ninguém escreve como eu, mas isso não me traz alegria nenhuma." "De onde me virá a impressão que, na casa, apesar de igual, quase tudo lhe falta?" Assim se inicia a história de O arquipélago da insónia: com a imagem de um casarão outrora imponente, símbolo de poder de uma época em que nada faltava, mas que agora parece abandonado. E é por meio de uma polifonia de vozes - o avô poderoso e seu neto autista, feitores e empregadas submissas, personagens vivos ou já mortos -, que António Lobo Antunes constrói uma história de decadência e desilusão que atravessa três gerações de uma família que antes foi poderosa, proprietária de terras no interior de Portugal. Nas páginas de O arquipélago da insónia não convergem apenas ecos dos personagens que povoam as páginas de romances anteriores do autor; nelas estão muitos do s motivos e das obsessões de sua escrita - o relógio, os retratos, os fantasmas, a procura do silêncio. É uma história narrada como em sonho, em que as diferentes vozes se fundem ou se intercalam, e finalmente escapam da sequência temporal. Desse conjunto de impressões surge um romance único, arrebatador, de um mestre da prosa contemporânea.

Ed. Alfaguara - 256 pág. - brochura

Sobre o autor:

António Lobo Antunes nasceu em 1942, em Lisboa. Formado em medicina, com especialização em psiquiatria, serviu como médico do Exército português em Angola nos últimos anos da guerra naquele país, entre 1970 e 1973. Autor de uma obra extensa, de repercussão mundial, Lobo Antunes recebeu diversos prêmios literários, como o Grande Prêmio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, em 1999, por Exortação aos crocodilos. Em 2007, recebeu o Prêmio Camões de literatura, o maior reconhecimento dado a um autor de língua portuguesa vivo, e, em 2008, o Prêmio Juan Rulfo.

 

 

O arquipélago da insônia - António Lobo Antunes

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O arquipélago da insónia, vigésimo livro de Lobo Antunes, é a primeira obra de uma trilogia sobre o mundo rural. "Eu tenho a impressão que este livro é o primeiro de uma trilogia que se passa fora de Lisboa. Este, no Alentejo. O que estou a fazer agora no Ribatejo e o outro provavelmente na Beira Alta", revela o autor. Comparado com Faulkner, Joyce e Conrad, o português é internacionalmente aclamado por sua escrita difícil e altamente subjetiva: "Eu sei que ninguém escreve como eu, mas isso não me traz alegria nenhuma." "De onde me virá a impressão que, na casa, apesar de igual, quase tudo lhe falta?" Assim se inicia a história de O arquipélago da insónia: com a imagem de um casarão outrora imponente, símbolo de poder de uma época em que nada faltava, mas que agora parece abandonado. E é por meio de uma polifonia de vozes - o avô poderoso e seu neto autista, feitores e empregadas submissas, personagens vivos ou já mortos -, que António Lobo Antunes constrói uma história de decadência e desilusão que atravessa três gerações de uma família que antes foi poderosa, proprietária de terras no interior de Portugal. Nas páginas de O arquipélago da insónia não convergem apenas ecos dos personagens que povoam as páginas de romances anteriores do autor; nelas estão muitos do s motivos e das obsessões de sua escrita - o relógio, os retratos, os fantasmas, a procura do silêncio. É uma história narrada como em sonho, em que as diferentes vozes se fundem ou se intercalam, e finalmente escapam da sequência temporal. Desse conjunto de impressões surge um romance único, arrebatador, de um mestre da prosa contemporânea.

Ed. Alfaguara - 256 pág. - brochura

Sobre o autor:

António Lobo Antunes nasceu em 1942, em Lisboa. Formado em medicina, com especialização em psiquiatria, serviu como médico do Exército português em Angola nos últimos anos da guerra naquele país, entre 1970 e 1973. Autor de uma obra extensa, de repercussão mundial, Lobo Antunes recebeu diversos prêmios literários, como o Grande Prêmio de Romance e Novela da Associação Portuguesa de Escritores, em 1999, por Exortação aos crocodilos. Em 2007, recebeu o Prêmio Camões de literatura, o maior reconhecimento dado a um autor de língua portuguesa vivo, e, em 2008, o Prêmio Juan Rulfo.