Uma história de Isabel de Bragança, Princesa Imperial do Brasil, e Gastão de Orléans, Conde d’Eu

 

Mary del Priore é uma das mais importantes historiadoras do Brasil e grande especialista no período do Império. Seus livros, no entanto, conseguem sempre mesclar o rigor da pesquisa com uma escrita livre e romanceada. O castelo de papel narra a biografia cruzada da Princesa Isabel e seu marido, o Conde d’ Eu. 

Ele, um nobre europeu, neto do último rei da França.  Ela, obediente filha e herdeira do Império do Brasil. Em comum, a formação rígida e a devoção religiosa. A união por interesses familiares não impediu que fossem apaixonados por toda a vida, representando o retrato acabado do romance do século XIX.

Através da história dos dois, o livro revela a tensa atmosfera de um mundo em transição. O século que se seguiu à Revolução Francesa foi marcado por seguidos choques entre o novo espírito laico e republicano e as velhas estruturas aristocráticas do Antigo Regime. 

Na Europa, monarquias entravam em crise enquanto  a industrialização criava um proletariado cada vez mais ativo. A nobreza defendia seus direitos em arranjos familiares e alianças dinásticas. Enquanto isso, no Brasil, a estabilidade do Império ventilava uma imagem de um regime imune aos novos ventos, atraindo nobres, como o Conde d’Eu. 

Junto com seu tempo, os personagens também se modificam. Das rusgas com o sogro, à atuação controversa na Guerra do Paraguai, o jovem príncipe descobre aos poucos que, embora a monarquia resista no novo mundo, ela parece cada vez mais identificada com o novo sistema burguês do que o Antigo Regime. A princesa, obediente e reclusa, acaba por assinar a Lei Áurea, que a tornaria inesquecível na História do Brasil. 

 

Ed. Rocco 

O CASTELO DE PAPEL - Mary Del Priore

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Uma história de Isabel de Bragança, Princesa Imperial do Brasil, e Gastão de Orléans, Conde d’Eu

 

Mary del Priore é uma das mais importantes historiadoras do Brasil e grande especialista no período do Império. Seus livros, no entanto, conseguem sempre mesclar o rigor da pesquisa com uma escrita livre e romanceada. O castelo de papel narra a biografia cruzada da Princesa Isabel e seu marido, o Conde d’ Eu. 

Ele, um nobre europeu, neto do último rei da França.  Ela, obediente filha e herdeira do Império do Brasil. Em comum, a formação rígida e a devoção religiosa. A união por interesses familiares não impediu que fossem apaixonados por toda a vida, representando o retrato acabado do romance do século XIX.

Através da história dos dois, o livro revela a tensa atmosfera de um mundo em transição. O século que se seguiu à Revolução Francesa foi marcado por seguidos choques entre o novo espírito laico e republicano e as velhas estruturas aristocráticas do Antigo Regime. 

Na Europa, monarquias entravam em crise enquanto  a industrialização criava um proletariado cada vez mais ativo. A nobreza defendia seus direitos em arranjos familiares e alianças dinásticas. Enquanto isso, no Brasil, a estabilidade do Império ventilava uma imagem de um regime imune aos novos ventos, atraindo nobres, como o Conde d’Eu. 

Junto com seu tempo, os personagens também se modificam. Das rusgas com o sogro, à atuação controversa na Guerra do Paraguai, o jovem príncipe descobre aos poucos que, embora a monarquia resista no novo mundo, ela parece cada vez mais identificada com o novo sistema burguês do que o Antigo Regime. A princesa, obediente e reclusa, acaba por assinar a Lei Áurea, que a tornaria inesquecível na História do Brasil. 

 

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