A civilização muçulmana fez frente à européia - e muitas vezes sobre ela prevaleceu - até o século XVIII, quando o desenvolvimento da ciência e a revolução industrial alicerçaram o predomínio econômico e a prepotência política dos países ocidentais.

O pensamento árabe na era liberal é uma meticulosa análise das lutas culturais que envolveram os líderes intelectuais e religiosos mulçumanos, à medida que se tornava cada vez mais difícil ignorar os processos de mudança que vinham da Europa e deixar de reagir a eles de alguma maneira. O livro trata da reação daqueles que viam o crescimento do poder europeu e a difusão das novas idéias como um desafio a que tinham de responder pela mudança, numa certa direção, de suas próprias sociedades e dos sistemas de crenças e valores que lhes davam legitimidade, por meio da aceitação de algumas das idéias e instituições da Europa moderna. 

Isso, é claro, criava problemas de diferentes tipos. Que idéias deveriam aceitar? Se as aceitassem, poderiam permanecer fiéis também a suas crenças e valores herdados? Em que sentido, se é que em algum, ainda continuariam muçulmanos e árabes? Um debate que começava no nível das instituições políticas ou das leis poderia acabar questionando a identidade dos homens e das mulheres e suas crenças acerca da vida humana.

Ed. Cia. das Letras - 440 pág. - brochura

O PENSAMENTO ÁRABE NA ERA LIBERAL - 1798-1938 - Albert Hourani

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A civilização muçulmana fez frente à européia - e muitas vezes sobre ela prevaleceu - até o século XVIII, quando o desenvolvimento da ciência e a revolução industrial alicerçaram o predomínio econômico e a prepotência política dos países ocidentais.

O pensamento árabe na era liberal é uma meticulosa análise das lutas culturais que envolveram os líderes intelectuais e religiosos mulçumanos, à medida que se tornava cada vez mais difícil ignorar os processos de mudança que vinham da Europa e deixar de reagir a eles de alguma maneira. O livro trata da reação daqueles que viam o crescimento do poder europeu e a difusão das novas idéias como um desafio a que tinham de responder pela mudança, numa certa direção, de suas próprias sociedades e dos sistemas de crenças e valores que lhes davam legitimidade, por meio da aceitação de algumas das idéias e instituições da Europa moderna. 

Isso, é claro, criava problemas de diferentes tipos. Que idéias deveriam aceitar? Se as aceitassem, poderiam permanecer fiéis também a suas crenças e valores herdados? Em que sentido, se é que em algum, ainda continuariam muçulmanos e árabes? Um debate que começava no nível das instituições políticas ou das leis poderia acabar questionando a identidade dos homens e das mulheres e suas crenças acerca da vida humana.

Ed. Cia. das Letras - 440 pág. - brochura