Considerado por muitos um autor maldito, Henry Miller teve vários de seus livros censurados. Mesmo circulando de maneira clandestina, sua obra chamou a atenção de contemporâneos como Ezra Pound e T. S. Eliot. Nos anos 60, com os livros liberados, Miller foi definitivamente consagrado como um dos maiores prosadores de língua inglesa.

Publicada originalmente entre 1949 e 1960, a trilogia da Crucificação Rosada é, em muitos sentidos, autobiográfica. Centrados nos últimos anos da vida americana de Miller, antes de retornar à Europa, Sexus, Plexus e Nexus focalizam a reorganização da vida do protagonista/autor em torno de uma relação amorosa, e seu intenso debate interno sobre a criação artística. Enquanto Sexus (relançado em 2004) detinha-se especialmente nos encontros sexuais de Miller e em outras relações de natureza erótica, Plexus concentra-se nas redes e ligações do personagem (o plexo do título) com amigos, intelectuais, autores lidos, conhecidos e episódios do passado. Fazendo conexões entre pensadores, religiões, artistas e escritores ao longo dos tempos, Miller desloca seu personagem de rede em rede, de laço em laço, de influência em influência, enquanto tenta chegar ao cerne de sua existência e de seu desenvolvimento interior, para dar enfim a devida vazão a sua voz de criador.

Ed. Cia. das Letras - 688 pág. - capa dura

PLEXUS - Henry Miller

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Considerado por muitos um autor maldito, Henry Miller teve vários de seus livros censurados. Mesmo circulando de maneira clandestina, sua obra chamou a atenção de contemporâneos como Ezra Pound e T. S. Eliot. Nos anos 60, com os livros liberados, Miller foi definitivamente consagrado como um dos maiores prosadores de língua inglesa.

Publicada originalmente entre 1949 e 1960, a trilogia da Crucificação Rosada é, em muitos sentidos, autobiográfica. Centrados nos últimos anos da vida americana de Miller, antes de retornar à Europa, Sexus, Plexus e Nexus focalizam a reorganização da vida do protagonista/autor em torno de uma relação amorosa, e seu intenso debate interno sobre a criação artística. Enquanto Sexus (relançado em 2004) detinha-se especialmente nos encontros sexuais de Miller e em outras relações de natureza erótica, Plexus concentra-se nas redes e ligações do personagem (o plexo do título) com amigos, intelectuais, autores lidos, conhecidos e episódios do passado. Fazendo conexões entre pensadores, religiões, artistas e escritores ao longo dos tempos, Miller desloca seu personagem de rede em rede, de laço em laço, de influência em influência, enquanto tenta chegar ao cerne de sua existência e de seu desenvolvimento interior, para dar enfim a devida vazão a sua voz de criador.

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