Agnès Humbert, historiadora da arte, estava com 44 anos em 1940. Era separada, tinha dois filhos e trabalhava no Museu de Artes e Tradições Populares, instituição filiada ao Museu do Homem em Paris. Quando os alemães entraram na cidade, Agnès, como a maioria dos intelectuais, foge. Alguns meses depois ela decide voltar e fundar, junto com seus colegas do museu Boris Vildé, Anatole Lewitsky, Jean Cassou e Yvonne Oddon, o primeiro movimento de resistência na capital francesa.

Agnès e seus amigos enfrentaram os alemães na Paris ocupada, fazendo o que podiam: convocar pequenas greves estratégicas, conversar ao pé do ouvido com as mães na hora de apanhar as crianças no colégio, retirar as moedas de circulação, inundar as ruas vizinhas com folhetos impressos na madrugada anterior, distribuir um pequeno jornal que informava todas as ações do movimento e suas conseqüências. Até que os alemães a localizaram, a prenderam e a levaram para um campo de concentração. Lá os horrores da guerra a atingiram em cheio. Agnès decidiu resistir mais uma vez. E conseguiu.

Este livro, mistura de diário e memória, publicado pela primeira vez em 1946, é um relato surpreendentemente bem-humorado e irônico. O testemunho vivo de uma época e suas questões, o depoimento pessoal de uma mulher forte que sempre soube que estava do lado da vida e da liberdade.

Ed. Nova Fronteira - 344 pág. - brochura

RESISTÊNCIA - A HISTÓRIA DE UMA MULHER QUE DESAFIOU HITLER - AGNÈS HUMBERT

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Agnès Humbert, historiadora da arte, estava com 44 anos em 1940. Era separada, tinha dois filhos e trabalhava no Museu de Artes e Tradições Populares, instituição filiada ao Museu do Homem em Paris. Quando os alemães entraram na cidade, Agnès, como a maioria dos intelectuais, foge. Alguns meses depois ela decide voltar e fundar, junto com seus colegas do museu Boris Vildé, Anatole Lewitsky, Jean Cassou e Yvonne Oddon, o primeiro movimento de resistência na capital francesa.

Agnès e seus amigos enfrentaram os alemães na Paris ocupada, fazendo o que podiam: convocar pequenas greves estratégicas, conversar ao pé do ouvido com as mães na hora de apanhar as crianças no colégio, retirar as moedas de circulação, inundar as ruas vizinhas com folhetos impressos na madrugada anterior, distribuir um pequeno jornal que informava todas as ações do movimento e suas conseqüências. Até que os alemães a localizaram, a prenderam e a levaram para um campo de concentração. Lá os horrores da guerra a atingiram em cheio. Agnès decidiu resistir mais uma vez. E conseguiu.

Este livro, mistura de diário e memória, publicado pela primeira vez em 1946, é um relato surpreendentemente bem-humorado e irônico. O testemunho vivo de uma época e suas questões, o depoimento pessoal de uma mulher forte que sempre soube que estava do lado da vida e da liberdade.

Ed. Nova Fronteira - 344 pág. - brochura