Premiado autor de teatro, o francês Eric-Emmanuel Schmitt consagrou-se na última década como um dos escritores de língua francesa mais lidos e encenados do mundo ― seus livros foram traduzidos para 43 idiomas e suas peças são montadas regularmente em mais de 50 países. Em seu novo romance, Ulisses de Bagdá, o autor comprova o talento de “contador de histórias camaleônico”, como observou a revista francesa Télérama, ao combinar magistralmente comédia e tragédia neste conto sobre o êxodo de um dos milhões de homens de hoje à procura de um lugar no mundo. Na loteria do nascimento, Saad Saad tirou um número ruim: nasceu no Iraque durante a ditadura de Saddam Hussein. Já veio ao mundo, portanto, destinado a recomeçar: deixar para trás o caos de Bagdá rumo à Europa, à liberdade, ao futuro. Acima e além dos caprichos do nascimento, Saad quer ter o direito de ter controle sobre a própria vida. Assim, parte em uma jornada ao mesmo tempo cômica, trágica e violenta com destino à Inglaterra. Diferentemente de seu correspondente mítico, porém, esse Ulisses moderno não tem intenção de voltar para Bagdá-ítaca, cenário de tanto sofrimento, onde, um por um, viu os que amava morrerem ― primeiro durante a ditadura de Saddam, depois durante a ocupação americana. Mas como atravessar fronteiras sem um dinar no bolso? Como, tal qual o herói da Odisseia, enfrentar tempestades, sobreviver a naufrágios, escapar de traficantes de ópio, ignorar o canto de sereias transformadas em roqueiras, fugir da monstruosidade de um guarda ciclópico e resistir ao encantamento amoroso de uma Calipso siciliana? Narrador cativante e compassivo, Eric-Emmanuel Schmitt oferece ao leitor a saga desse emigrante clandestino que atravessa países como um apátrida, um “sub-homem” que não existe oficialmente e que ninguém vê. Ignorado por uns, explorado por outros, Saad mantém a coragem graças ao espectro de um pai amado que ele não consegue esquecer e que, com comentários filosóficos e sensatos, ajuda o filho a não se perder, guiando-o até seu destino. Nesta epopeia moderna e comovente que celebra a liberdade, Schmitt também propõe um questionamento sobre a condição humana, afinal as fronteiras são o reduto da nossa identidade ou o último bastião das nossas ilusões?

Ed. Record - 272 pág. - brochura

ULISSES DE BAGDÁ - Eric-Emmanuel Schmitt

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Premiado autor de teatro, o francês Eric-Emmanuel Schmitt consagrou-se na última década como um dos escritores de língua francesa mais lidos e encenados do mundo ― seus livros foram traduzidos para 43 idiomas e suas peças são montadas regularmente em mais de 50 países. Em seu novo romance, Ulisses de Bagdá, o autor comprova o talento de “contador de histórias camaleônico”, como observou a revista francesa Télérama, ao combinar magistralmente comédia e tragédia neste conto sobre o êxodo de um dos milhões de homens de hoje à procura de um lugar no mundo. Na loteria do nascimento, Saad Saad tirou um número ruim: nasceu no Iraque durante a ditadura de Saddam Hussein. Já veio ao mundo, portanto, destinado a recomeçar: deixar para trás o caos de Bagdá rumo à Europa, à liberdade, ao futuro. Acima e além dos caprichos do nascimento, Saad quer ter o direito de ter controle sobre a própria vida. Assim, parte em uma jornada ao mesmo tempo cômica, trágica e violenta com destino à Inglaterra. Diferentemente de seu correspondente mítico, porém, esse Ulisses moderno não tem intenção de voltar para Bagdá-ítaca, cenário de tanto sofrimento, onde, um por um, viu os que amava morrerem ― primeiro durante a ditadura de Saddam, depois durante a ocupação americana. Mas como atravessar fronteiras sem um dinar no bolso? Como, tal qual o herói da Odisseia, enfrentar tempestades, sobreviver a naufrágios, escapar de traficantes de ópio, ignorar o canto de sereias transformadas em roqueiras, fugir da monstruosidade de um guarda ciclópico e resistir ao encantamento amoroso de uma Calipso siciliana? Narrador cativante e compassivo, Eric-Emmanuel Schmitt oferece ao leitor a saga desse emigrante clandestino que atravessa países como um apátrida, um “sub-homem” que não existe oficialmente e que ninguém vê. Ignorado por uns, explorado por outros, Saad mantém a coragem graças ao espectro de um pai amado que ele não consegue esquecer e que, com comentários filosóficos e sensatos, ajuda o filho a não se perder, guiando-o até seu destino. Nesta epopeia moderna e comovente que celebra a liberdade, Schmitt também propõe um questionamento sobre a condição humana, afinal as fronteiras são o reduto da nossa identidade ou o último bastião das nossas ilusões?

Ed. Record - 272 pág. - brochura