"8/1: A rebelião dos manés" é uma análise política da história do tempo presente que problematiza uma inversão decisiva nas lutas sociais do Brasil: por que a direita se tornou ativista e audaz enquanto a esquerda novamente está refém do realismo político e da gestão comportada do sistema? Ao investigarem os traços distintivos do ataque bolsonarista a Brasília em 8 de janeiro de 2023, os autores analisam como a extrema-direita incorporou os impulsos políticos, rebeldes e estéticos da esquerda, reconfigurando-os ao seu modo e em sentido golpista. Além disso, resgatam o imaginário social dos levantes populares, incluindo Junho de 2013, sondam as influências norte-americanas e dissecam o instrumental reacionário manifesto nos herdeiros da ditadura, em Olavo de Carvalho, no MBL, nos 300 do Brasil e no salvacionismo evangélico ― todos combinados, fomentando a rebelião dos "manés". À sombra deles, generais e o clã Bolsonaro disfarçavam malandramente a trama para a virada de mesa que ficou pela metade. Os autores empreendem não apenas uma análise da visualidade e do imaginário dos novos rebeldes, de suas tramas e desfaçatez política, como apontam caminhos ainda possíveis para uma esquerda que precisa retomar a imaginação coletiva, a crítica radical e a rebeldia insurgente a fim de alterar o curso da história em favor dos despossuídos. Se não o fizer, a vanguarda reacionária seguirá ocupando as ruas, comandando os negócios e a vida política real, do Congresso às periferias ― e o que será de nós?

Ed. Hedra - 1ª ed. - 2024 - 184 pág. - brochura

8/1: A rebelião dos manés: ou esquerda e direita nos espelhos de Brasília - Pedro Fiori Arantes, Fernando Frias , Maria Luiza Meneses

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"8/1: A rebelião dos manés" é uma análise política da história do tempo presente que problematiza uma inversão decisiva nas lutas sociais do Brasil: por que a direita se tornou ativista e audaz enquanto a esquerda novamente está refém do realismo político e da gestão comportada do sistema? Ao investigarem os traços distintivos do ataque bolsonarista a Brasília em 8 de janeiro de 2023, os autores analisam como a extrema-direita incorporou os impulsos políticos, rebeldes e estéticos da esquerda, reconfigurando-os ao seu modo e em sentido golpista. Além disso, resgatam o imaginário social dos levantes populares, incluindo Junho de 2013, sondam as influências norte-americanas e dissecam o instrumental reacionário manifesto nos herdeiros da ditadura, em Olavo de Carvalho, no MBL, nos 300 do Brasil e no salvacionismo evangélico ― todos combinados, fomentando a rebelião dos "manés". À sombra deles, generais e o clã Bolsonaro disfarçavam malandramente a trama para a virada de mesa que ficou pela metade. Os autores empreendem não apenas uma análise da visualidade e do imaginário dos novos rebeldes, de suas tramas e desfaçatez política, como apontam caminhos ainda possíveis para uma esquerda que precisa retomar a imaginação coletiva, a crítica radical e a rebeldia insurgente a fim de alterar o curso da história em favor dos despossuídos. Se não o fizer, a vanguarda reacionária seguirá ocupando as ruas, comandando os negócios e a vida política real, do Congresso às periferias ― e o que será de nós?

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