O «Correio literário» — ou «Correio», para os próximos — era uma seção do semanário Życie Literackie [Vida Literária] em que a poeta Wisława Szymborska respondia às cartas dos estreantes que enviavam seus primeiros escritos com a esperança de serem publicados e entrarem para o panteão literário polonês. As respostas tinham por objetivo orientar e comentar os textos para além do «não publicaremos» protocolar. Para atenuar a negativa a poeta se vale de uma peculiar ironia, como se tentasse, de um só golpe, fincar novamente ao chão os pés dos sonhadores diletantes. Mas esse tom nunca impede reflexões profundas sobre arte, escrita e o comportamento daqueles que vivem escravos das palavras: «a poesia não é (...) uma recreação e uma fuga da vida, mas a própria vida»; «infeliz é aquele artista que não deixa nada atrás de si». Entre um sorriso amarelo e outro, um conselho e um consolo. Este livro, repleto do humor extraordinário da ganhadora do Prêmio Nobel, não é apenas uma coleção de conselhos valiosos e dicas para escritores, mas também uma ótima leitura para amantes da literatura e leitores das obras de Wisława Szymborska que desejam conhecer mais suas opiniões, preferências literárias e escritores favoritos.

Ed. Âyiné - 132 pág. - brochura

Sobre a autora:

Wislawa Szymborska nasceu em 1923 em Bnin, na Polônia. Em 1931 mudou-se com a família para Cracóvia. Estudou literatura e sociologia na universidade de Cracóvia. A partir de 1953 e por quase trinta anos trabalhou na revista literária Zycie Literackie. Recebeu o prêmio Nobel de literatura em 1996. Ao longo da vida, publicou doze pequenas coletâneas de poemas. Morreu em fevereiro de 2012.

CORREIO LITERÁRIO OU COMO SE TORNAR (OU NÃO) UM ESCRITOR

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O «Correio literário» — ou «Correio», para os próximos — era uma seção do semanário Życie Literackie [Vida Literária] em que a poeta Wisława Szymborska respondia às cartas dos estreantes que enviavam seus primeiros escritos com a esperança de serem publicados e entrarem para o panteão literário polonês. As respostas tinham por objetivo orientar e comentar os textos para além do «não publicaremos» protocolar. Para atenuar a negativa a poeta se vale de uma peculiar ironia, como se tentasse, de um só golpe, fincar novamente ao chão os pés dos sonhadores diletantes. Mas esse tom nunca impede reflexões profundas sobre arte, escrita e o comportamento daqueles que vivem escravos das palavras: «a poesia não é (...) uma recreação e uma fuga da vida, mas a própria vida»; «infeliz é aquele artista que não deixa nada atrás de si». Entre um sorriso amarelo e outro, um conselho e um consolo. Este livro, repleto do humor extraordinário da ganhadora do Prêmio Nobel, não é apenas uma coleção de conselhos valiosos e dicas para escritores, mas também uma ótima leitura para amantes da literatura e leitores das obras de Wisława Szymborska que desejam conhecer mais suas opiniões, preferências literárias e escritores favoritos.

Ed. Âyiné - 132 pág. - brochura

Sobre a autora:

Wislawa Szymborska nasceu em 1923 em Bnin, na Polônia. Em 1931 mudou-se com a família para Cracóvia. Estudou literatura e sociologia na universidade de Cracóvia. A partir de 1953 e por quase trinta anos trabalhou na revista literária Zycie Literackie. Recebeu o prêmio Nobel de literatura em 1996. Ao longo da vida, publicou doze pequenas coletâneas de poemas. Morreu em fevereiro de 2012.