Em Dobra, Carlos Fajardo propõe uma experiência de olhar. Sem textos críticos ou percursos biográficos, o artista convida o leitor a se aproximar de sua obra por meio de imagens, desenhos, cores e fragmentos que se entrelaçam como pistas abertas à interpretação.

Entre citações de Derrida, Clarice Lispector e Blanchot, o livro se constrói como um espaço de dobra — onde cada imagem revela e encobre outra, estimulando o leitor a criar seus próprios sentidos. Figura central da arte brasileira desde os anos 1960, Fajardo transforma o livro em extensão de sua poética: um convite à reflexão sobre o ver, o espaço e a presença."

Cosac Edições

o livro

Nas 340 páginas da edição, enumeram-se imagens fotográficas, desenhos em branco e preto, cores. Uma lista de atividades cotidianas escrita pelo próprio Fajardo sugere novas pistas e abre outros caminhos para que o leitor-espectador teça possíveis pontes com sua arte.

Textos podem ser sugestivos de uma relação espacial com as imagens, como pergunta Clarice Lispector: “O que é um espelho?”. Ou como sugere Maurice Blanchot, “Dai que não haja imagem da imensidão, mas que a imensidão seja a possibilidade da imagem (...)”.

O livro estimula, assim, um olhar imaginativo sobre a arte contemporânea e permite que se busquem significados únicos e pessoais, em desdobramentos intencionais provocados pelos textos em relação às obras.

Sobre sua produção, Fajardo afirmou: “Meu trabalho oscila entre a condição do objeto e tudo o que não pode se exprimir na realidade monolítica desse objeto, embora nem por isso deixe de estar ali, presente no espaço, como manifestação física [Poética da distância. Entrevista com Carlos Fajardo. Sônia Salzstein, 2002].

Sobre o Autor

Carlos Fajardo (1941) ingressou na Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie em 1963. Em 1966, integrou o Grupo Rex, ao lado de Nelson Leirner, José Resende, Geraldo de Barros, Wesley Duke Lee e Frederico Nasser. Tomou parte na fundação da Escola Brasil, em 1970, de importante papel na formação de diversos artistas nos anos 1970. Sua produção engloba a escultura e a instalação, por vezes numa reflexão do espaço público e da cidade. Possui obras permanentes na Pinacoteca do Estado e no Museu de Arte Moderna de São Paulo; no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, no Recife; no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli e no Parque da Marinha de Porto Alegre; na Universidade Federal de Londrina; na Fundação Demócrito Rocha e no Parque do Cocó, em Fortaleza; e na Cidade de Laguna, em Santa Catarina. Entre as coleções públicas que possuem seus trabalhos estão o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Itaú Cultural e o Museu de Arte Contemporânea da USP. É Professor Emérito no Departamento de Artes Plásticas, além de ser orientador da pós-graduação em Poéticas Visuais da Escola de Comunicação e Artes da USP.

ficha técnica

ISBN

978-65-5590-033-0

Número de páginas

356

Peso unitário

1.6 kg

Projeto Gráfico

Raul Loureiro

Idioma

Português

Encadernação

Capa dura

Edição

1a.

Lançamento

5 de dezembro de 2025

 

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Em Dobra, Carlos Fajardo propõe uma experiência de olhar. Sem textos críticos ou percursos biográficos, o artista convida o leitor a se aproximar de sua obra por meio de imagens, desenhos, cores e fragmentos que se entrelaçam como pistas abertas à interpretação.

Entre citações de Derrida, Clarice Lispector e Blanchot, o livro se constrói como um espaço de dobra — onde cada imagem revela e encobre outra, estimulando o leitor a criar seus próprios sentidos. Figura central da arte brasileira desde os anos 1960, Fajardo transforma o livro em extensão de sua poética: um convite à reflexão sobre o ver, o espaço e a presença."

Cosac Edições

o livro

Nas 340 páginas da edição, enumeram-se imagens fotográficas, desenhos em branco e preto, cores. Uma lista de atividades cotidianas escrita pelo próprio Fajardo sugere novas pistas e abre outros caminhos para que o leitor-espectador teça possíveis pontes com sua arte.

Textos podem ser sugestivos de uma relação espacial com as imagens, como pergunta Clarice Lispector: “O que é um espelho?”. Ou como sugere Maurice Blanchot, “Dai que não haja imagem da imensidão, mas que a imensidão seja a possibilidade da imagem (...)”.

O livro estimula, assim, um olhar imaginativo sobre a arte contemporânea e permite que se busquem significados únicos e pessoais, em desdobramentos intencionais provocados pelos textos em relação às obras.

Sobre sua produção, Fajardo afirmou: “Meu trabalho oscila entre a condição do objeto e tudo o que não pode se exprimir na realidade monolítica desse objeto, embora nem por isso deixe de estar ali, presente no espaço, como manifestação física [Poética da distância. Entrevista com Carlos Fajardo. Sônia Salzstein, 2002].

Sobre o Autor

Carlos Fajardo (1941) ingressou na Faculdade de Arquitetura da Universidade Mackenzie em 1963. Em 1966, integrou o Grupo Rex, ao lado de Nelson Leirner, José Resende, Geraldo de Barros, Wesley Duke Lee e Frederico Nasser. Tomou parte na fundação da Escola Brasil, em 1970, de importante papel na formação de diversos artistas nos anos 1970. Sua produção engloba a escultura e a instalação, por vezes numa reflexão do espaço público e da cidade. Possui obras permanentes na Pinacoteca do Estado e no Museu de Arte Moderna de São Paulo; no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães, no Recife; no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; no Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli e no Parque da Marinha de Porto Alegre; na Universidade Federal de Londrina; na Fundação Demócrito Rocha e no Parque do Cocó, em Fortaleza; e na Cidade de Laguna, em Santa Catarina. Entre as coleções públicas que possuem seus trabalhos estão o Museu de Arte Moderna de São Paulo, o Itaú Cultural e o Museu de Arte Contemporânea da USP. É Professor Emérito no Departamento de Artes Plásticas, além de ser orientador da pós-graduação em Poéticas Visuais da Escola de Comunicação e Artes da USP.

ficha técnica

ISBN

978-65-5590-033-0

Número de páginas

356

Peso unitário

1.6 kg

Projeto Gráfico

Raul Loureiro

Idioma

Português

Encadernação

Capa dura

Edição

1a.

Lançamento

5 de dezembro de 2025