Publicados entre 1949 e 1960, os livros da trilogia da Crucificação Rosada são bastante autobiográficos. Ambientados nos anos 1920 - os últimos da vivência americana de Miller, antes de sua partida para a Europa -, Sexus, Plexus e Nexus focalizam a organização da vida do protagonista/autor em torno de relações eróticas e seu intenso debate interno sobre a criação artística. Nexus, o terceiro dos três volumes, organiza esse acúmulo de experiências, sentimentos e idéias. Aqui ganham clareza tendências e noções "alternativas" que se espalhariam pelo mundo a partir do final da década de 60: o interesse pela arte e pela filosofia oriental; o desprezo pelas convenções pequeno-burguesas; as tentativas de síntese metafísica reunindo o radicalismo de Nietzsche, a concepção da história de Spencer, as experimentações narrativas e os impasses religiosos de Dostoiévski, que o autor aponta como suas principais influências.

Mesmo circulando de maneira clandestina, a obra de Henry Miller chamou a atenção de contemporâneos como Ezra Pound e T. S. Eliot. Nos anos 60, com os livros liberados nos Estados Unidos, Miller foi definitivamente consagrado como um dos maiores prosadores de língua inglesa.

Ed. Cia. das Letras - 416 pág. - capa dura

NEXUS - Henry Miller - TRILOGIA A CRUCIFICACAO ROSADA - Vol. 3

R$249,90
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Publicados entre 1949 e 1960, os livros da trilogia da Crucificação Rosada são bastante autobiográficos. Ambientados nos anos 1920 - os últimos da vivência americana de Miller, antes de sua partida para a Europa -, Sexus, Plexus e Nexus focalizam a organização da vida do protagonista/autor em torno de relações eróticas e seu intenso debate interno sobre a criação artística. Nexus, o terceiro dos três volumes, organiza esse acúmulo de experiências, sentimentos e idéias. Aqui ganham clareza tendências e noções "alternativas" que se espalhariam pelo mundo a partir do final da década de 60: o interesse pela arte e pela filosofia oriental; o desprezo pelas convenções pequeno-burguesas; as tentativas de síntese metafísica reunindo o radicalismo de Nietzsche, a concepção da história de Spencer, as experimentações narrativas e os impasses religiosos de Dostoiévski, que o autor aponta como suas principais influências.

Mesmo circulando de maneira clandestina, a obra de Henry Miller chamou a atenção de contemporâneos como Ezra Pound e T. S. Eliot. Nos anos 60, com os livros liberados nos Estados Unidos, Miller foi definitivamente consagrado como um dos maiores prosadores de língua inglesa.

Ed. Cia. das Letras - 416 pág. - capa dura