A Alemanha do início da década de 1930 era o país da arquitetura e design inovadores de Bauhaus, de fashionistas que rivalizavam com Paris. Possuía pop stars, colunas de fofoca. Seus cidadãos contavam com organizações de direitos civis e de direitos de homossexuais. A educação sexual era uma realidade nas escolas. Uma moderna democracia parlamentarista. Como explicar, então, que em poucos anos tenha se tornado um regime autoritário e repressor, responsável por milhares de mortes? Um prelúdio do dilúvio que engoliria a Europa e sacudiria o mundo. Ao estudar não apenas a Alemanha pré-Hitler, mas a Itália da ascensão de Mussolini, a Rússia stalinista, a Tchecoslováquia nos anos 1960, o governo de Pinochet no Chile, o massacre da Praça Celestial, na China, a jornalista Naomi Wolf mostra como os processos democráticos são frágeis. E que a máxima o preço da liberdade é a eterna vigilância não é apenas uma bela frase.

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O FIM DA AMÉRICA - Naomi Wolf

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A Alemanha do início da década de 1930 era o país da arquitetura e design inovadores de Bauhaus, de fashionistas que rivalizavam com Paris. Possuía pop stars, colunas de fofoca. Seus cidadãos contavam com organizações de direitos civis e de direitos de homossexuais. A educação sexual era uma realidade nas escolas. Uma moderna democracia parlamentarista. Como explicar, então, que em poucos anos tenha se tornado um regime autoritário e repressor, responsável por milhares de mortes? Um prelúdio do dilúvio que engoliria a Europa e sacudiria o mundo. Ao estudar não apenas a Alemanha pré-Hitler, mas a Itália da ascensão de Mussolini, a Rússia stalinista, a Tchecoslováquia nos anos 1960, o governo de Pinochet no Chile, o massacre da Praça Celestial, na China, a jornalista Naomi Wolf mostra como os processos democráticos são frágeis. E que a máxima o preço da liberdade é a eterna vigilância não é apenas uma bela frase.

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