Conto primoroso (e pouco conhecido) do escritor português Eça de Queiroz, pela primeira vez publicado em livro, em edição independente. Um dia de chuva é uma pequena obra-prima na opinião do crítico Antonio Candido. Escrito perto de sua morte, o autor deixou o texto por terminar, e este aspecto de inacabado é um traço de modernidade que só faz enriquecer a leitura. Na história, José Ernesto, um solteirão que mora em Lisboa, vai até uma cidade do Norte de Portugal com o intuito de comprar uma quinta, para fugir da cidade grande. Ao chegar, sucedem-se vários dias de chuva incessante, em que o protagonista conversa com o padre e com o caseiro. A chuva permeia o conto e define seus limites, criando uma espécie de cortina através da qual enxergamos, junto com José Ernesto, a casa com seus cômodos, corredores e memórias da família que ali habitava.

As ilustrações de Guazzelli, nas cores azul e marrom, fazem uma referência à azulejaria portuguesa e acentuam a chuva, criando a atmosfera romântica que se forma, gradativamente, entre José Ernerochurasto e a filha do proprietário. Um dia de chuva se junta a outras obras de escritores clássicos que a Cosac Naify publica em edições ilustradas: A Árvore dos Desejos, de William Faulkner, Pawana de J. M. G. Le Clézio (ambos também ilustrados por Guazzelli) e A janela de esquina do meu primo, de E. T. A. Hoffmann, com ilustrações de Daniel Bueno.

" (...) como observou o crítico Antonio Candido, uma espécie de reconciliação do escritor com o velho Portugal e as tradições que ele antes rejeitava." - O Estado de S. Paulo

"A última fase de sua obra é marcada por um olhar carinhoso que o autor lança às tradições lusitanas, cujo convencionalismo ele sempre criticou." - revista Época

 

Cosac Naify - 56 pág. - capa dura

UM DIA DE CHUVA - EÇA DE QUEIROZ

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Conto primoroso (e pouco conhecido) do escritor português Eça de Queiroz, pela primeira vez publicado em livro, em edição independente. Um dia de chuva é uma pequena obra-prima na opinião do crítico Antonio Candido. Escrito perto de sua morte, o autor deixou o texto por terminar, e este aspecto de inacabado é um traço de modernidade que só faz enriquecer a leitura. Na história, José Ernesto, um solteirão que mora em Lisboa, vai até uma cidade do Norte de Portugal com o intuito de comprar uma quinta, para fugir da cidade grande. Ao chegar, sucedem-se vários dias de chuva incessante, em que o protagonista conversa com o padre e com o caseiro. A chuva permeia o conto e define seus limites, criando uma espécie de cortina através da qual enxergamos, junto com José Ernesto, a casa com seus cômodos, corredores e memórias da família que ali habitava.

As ilustrações de Guazzelli, nas cores azul e marrom, fazem uma referência à azulejaria portuguesa e acentuam a chuva, criando a atmosfera romântica que se forma, gradativamente, entre José Ernerochurasto e a filha do proprietário. Um dia de chuva se junta a outras obras de escritores clássicos que a Cosac Naify publica em edições ilustradas: A Árvore dos Desejos, de William Faulkner, Pawana de J. M. G. Le Clézio (ambos também ilustrados por Guazzelli) e A janela de esquina do meu primo, de E. T. A. Hoffmann, com ilustrações de Daniel Bueno.

" (...) como observou o crítico Antonio Candido, uma espécie de reconciliação do escritor com o velho Portugal e as tradições que ele antes rejeitava." - O Estado de S. Paulo

"A última fase de sua obra é marcada por um olhar carinhoso que o autor lança às tradições lusitanas, cujo convencionalismo ele sempre criticou." - revista Época

 

Cosac Naify - 56 pág. - capa dura