A proposta de uma discussão internacional e plurieditorial vem responder aos questionamentos diante dos acontecimentos políticos recentes. A grande regressão: um debate internacional sobre os novos populismos – e como enfrentá-los, organizado por Heinrich Geiselberger, reúne contribuições de quinze autores consagrados, incluindo Zygmunt Bauman, Nancy Fraser, Bruno Latour e Slavoj Žižek, e um artigo inédito de Renato Janine Ribeiro.

O começo do século XXI deixou claro: a globalização neoliberal fracassou. Não chegamos ao “fim da história” e ao auge do progresso humano, e sim testemunhamos os riscos anunciados se verificando um a um: terrorismo internacional, mudanças climáticas, crises financeiras, aumento da desigualdade e grandes movimentos migratórios.

As democracias e o establishment neoliberal falharam em atingir soluções para essas questões globais. Neste vácuo, demagogos e populistas ascenderam ao poder, degradando e vulgarizando o discurso público e minando as instituições democráticas. Partidos e sentimentos ultranacionalistas, xenófobos e racistas estão experimentando renovado prestígio, força e voz. Teorias conspiratórias se espalham e passam a figurar como verdade.

Os artigos de Arjun Appadurai, Zygmunt Bauman, Donatella della Porta, Nancy Fraser, Eva Illouz, Ivan Krastev, Bruno Latour, Paul Mason, Pankaj Mishra, Robert Misik, Oliver Nachtwey, César Rendueles, Wolfgang Streeck, David Van Reybrouck, Slavoj Žižek e Renato Janine Ribeiro buscam entender as raízes desses desenvolvimentos, localizando-os em seus respectivos contextos históricos, sociais e geográficos, aliando história, sociologia, ciência política, economia, psicologia e crítica cultural, e oferecendo novas formas de pensar e fazer a democracia.

O livro levanta questões como: por que a globalização está causando uma fadiga da democracia (Appadurai); como dar continuidade à integração humana (Bauman); como movimentos de esquerda e de direita nasceram dos mesmos descontentamentos (della Porta); por que o establishment nos levou a um impasse democrático (Fraser); como Israel trocou sua vocação universalista pelo fundamentalismo (Illouz); como a democracia está sendo subvertida em alguns de seus aspectos fundamentais (Krastev); como evitar destruir nossa Terra (Latour); como a cultura da classe trabalhadora foi cooptada pelo capital (Mason).

Ou ainda: como ajustar nossa visão sobre a democracia do presente e do futuro (Mishra); como traduzir ideias progressistas para a política (Misik); quais as características dos atuais processos de descivilização (Nachtwey); como o fracasso do neoliberalismo engendrou o momento presente (Rendueles, Streeck); como renovar a democracia na União Europeia (Van Reybrouck); como o populismo sobrepujou a racionalidade capitalista (Žižek); o que o sentido da História pode nos dizer sobre o futuro do Brasil (Janine Ribeiro).

Essas e outras discussões estão em A grande regressão, uma intervenção fundamental para todos que estão preocupados com tais mudanças e se perguntam de que forma responder aos desafios sem precedentes que se apresentam para as democracias progressistas e para o internacionalismo global.

 

Ed. Estação Liberdade - 352 pág. - brochura

A GRANDE REGRESSÃO - Heinrich Geiselberger

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A proposta de uma discussão internacional e plurieditorial vem responder aos questionamentos diante dos acontecimentos políticos recentes. A grande regressão: um debate internacional sobre os novos populismos – e como enfrentá-los, organizado por Heinrich Geiselberger, reúne contribuições de quinze autores consagrados, incluindo Zygmunt Bauman, Nancy Fraser, Bruno Latour e Slavoj Žižek, e um artigo inédito de Renato Janine Ribeiro.

O começo do século XXI deixou claro: a globalização neoliberal fracassou. Não chegamos ao “fim da história” e ao auge do progresso humano, e sim testemunhamos os riscos anunciados se verificando um a um: terrorismo internacional, mudanças climáticas, crises financeiras, aumento da desigualdade e grandes movimentos migratórios.

As democracias e o establishment neoliberal falharam em atingir soluções para essas questões globais. Neste vácuo, demagogos e populistas ascenderam ao poder, degradando e vulgarizando o discurso público e minando as instituições democráticas. Partidos e sentimentos ultranacionalistas, xenófobos e racistas estão experimentando renovado prestígio, força e voz. Teorias conspiratórias se espalham e passam a figurar como verdade.

Os artigos de Arjun Appadurai, Zygmunt Bauman, Donatella della Porta, Nancy Fraser, Eva Illouz, Ivan Krastev, Bruno Latour, Paul Mason, Pankaj Mishra, Robert Misik, Oliver Nachtwey, César Rendueles, Wolfgang Streeck, David Van Reybrouck, Slavoj Žižek e Renato Janine Ribeiro buscam entender as raízes desses desenvolvimentos, localizando-os em seus respectivos contextos históricos, sociais e geográficos, aliando história, sociologia, ciência política, economia, psicologia e crítica cultural, e oferecendo novas formas de pensar e fazer a democracia.

O livro levanta questões como: por que a globalização está causando uma fadiga da democracia (Appadurai); como dar continuidade à integração humana (Bauman); como movimentos de esquerda e de direita nasceram dos mesmos descontentamentos (della Porta); por que o establishment nos levou a um impasse democrático (Fraser); como Israel trocou sua vocação universalista pelo fundamentalismo (Illouz); como a democracia está sendo subvertida em alguns de seus aspectos fundamentais (Krastev); como evitar destruir nossa Terra (Latour); como a cultura da classe trabalhadora foi cooptada pelo capital (Mason).

Ou ainda: como ajustar nossa visão sobre a democracia do presente e do futuro (Mishra); como traduzir ideias progressistas para a política (Misik); quais as características dos atuais processos de descivilização (Nachtwey); como o fracasso do neoliberalismo engendrou o momento presente (Rendueles, Streeck); como renovar a democracia na União Europeia (Van Reybrouck); como o populismo sobrepujou a racionalidade capitalista (Žižek); o que o sentido da História pode nos dizer sobre o futuro do Brasil (Janine Ribeiro).

Essas e outras discussões estão em A grande regressão, uma intervenção fundamental para todos que estão preocupados com tais mudanças e se perguntam de que forma responder aos desafios sem precedentes que se apresentam para as democracias progressistas e para o internacionalismo global.

 

Ed. Estação Liberdade - 352 pág. - brochura